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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sábado, 18 de Novembro de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Protocolo de Quioto deve continuar depois de 2012
A Quercus aplaudiu, ontem, as decisões tomadas em Nairobi e que abrem
caminho para a continuidade do Protocolo de Quioto após 2012. A
organização ambiental criticou, porém, o “ritmo demasiado lento” que
não corresponde à urgência do problema das alterações climáticas.
Num balanço feito após a sua participação na Conferência sobre
Alterações Climáticas das Nações Unidas, que terminou ontem na capital
do Quénia, a Quercus elogiou as decisões que asseguram um mandato para
negociações no período pós-Quioto (cuja vigência termina em 2012).
“As decisões abrem caminho para que a continuação em vigor do
Protocolo de Quioto depois de 2012 venha a ter lugar nos próximos
anos”, sublinham os ambientalistas, notando, no entanto, que o ritmo
“lento” continua a “não corresponder à urgência do problema para a
Humanidade”.
Francisco Ferreira, da Direcção Nacional da Quercus, enalteceu a
abertura demonstrada pelos países em desenvolvimento, como Brasil e
China, cujos esforços, em termos de eficiência energética e
renováveis, ultrapassam os de países desenvolvidos que não ratificaram
Quioto, como os EUA e a Austrália.
“Vários países em desenvolvimento começam a estar abertos, mesmo que
de forma discreta, a assumir que mais cedo ou mais tarde será também
responsabilidade deles limitarem as emissões de gases com efeito de
estufa (GEE)”, sublinhou.
Pela negativa, o dirigente diz que se destacaram países como os EUA, a
Arábia Saudita, a Austrália e o Canadá e possíveis ameaças aos
mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL).
Em causa estão propostas “polémicas”, que pretendem incluir a captura
e armazenamento de carbono e autorizar plantações massivas de árvores
à custa de floresta natural secundária.
Já o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, que chefiou a
delegação portuguesa, salientou que “a comunidade internacional está a
preparar-se para a próxima fase do combate global às alterações
climáticas”.
“A Europa continuará a liderar este esforço, que terá de ser global
mas multifacetado, de forma a respeitar as capacidades de resposta dos
diferentes países”, disse, citado pela Lusa.
https://jn.sapo.pt/2006/11/18/sociedade_e_vida/protocolo_quioto_deve_continuar_depo.html
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2. Agência de Energia do Porto em 2007
A Agência de Energia do Porto vai começar a funcionar em Janeiro de
2007, anunciou ontem o vice-presidente da autarquia, adiantando que
este será “um instrumento fundamental” para estudar soluções para um
uso mais racional da energia.
A Quercus desafiou, na quinta-feira, as cidades de Lisboa e Porto a
adoptarem medidas para reduzir as emissões de gases com efeito de
estufa e a apresentarem um plano preliminar com as medidas que se
propõem implementar em Setembro do próximo ano.
Questionado sobre a proposta da Quercus, Álvaro Castello- Branco disse
à agência Lusa que “as preocupações [da Quercus] são acertadas” e que
a Câmara do Porto “também está a acautelar essa situação”.
“Terça-feira deverá ser aprovada em reunião de Câmara a criação da
Agência de Energia do Porto. Se tudo correr bem, estaremos preparados
para fazer a escritura em Dezembro e começar a funcionar no dia 2 de
Janeiro de 2007”, declarou o também responsável pelo Pelouro do
Ambiente.
A Agência deverá ocupar-se da elaboração de estudos e pareceres,
propondo soluções e alternativas para o sector da energia e
transportes.
“Por exemplo, poderão estudar o que há a fazer na área dos transportes
a nível da utilização de energias mais sustentáveis”, referiu o
autarca, acrescentando que a “adequação da frota municipal às
necessidades actuais” é uma das prioridades do município.
https://jn.sapo.pt/2006/11/18/sociedade_e_vida/agencia_energia_porto_2007.html
Agência de Energia arranca em 2007
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=2d2fb1904012290a1a4f845eb8d92002
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3. Estação da Trindade meteu água
Os elevadores da estação da Trindade do metro do Porto foram, ontem,
desligados devido às infiltações das águas das chuvas. Nos acessos à
plataforma de embarque, o piso estava bastante escorregadio e os
passageiros circulavam com cuidado. “Uma obra construída há pouco
tempo e já a precisar de remendos”, ouviu-se.
https://jn.sapo.pt/2006/11/18/porto/estacao_trindade_meteu_agua.html
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4. Porto-Vigo por TGV em 2013
A ligação entre Porto e Vigo por comboio de alta velocidade estará
concluída em 2013 e custará cerca de dois mil milhões de euros.
O anúncio foi feito, este sábado, pelo presidente da Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Carlos Lage.
No lado português, a construção será dividida em dois lanços, o
primeiro dos quais entre Porto e Braga, que aproveitará a linha
existente, depois da respectiva requalificação. “O segundo lanço,
entre Braga a Valença, será inteiramente novo e incluirá uma nova
ponte sobre o rio Minho”, acrescentou.
https://jn.sapo.pt/2006/11/18/ultimas/Porto_Vigo_por_TGV_em_2013.html
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5. IP4 e VRI abrem depois de amanhã
Abrem depois de amanhã ao trânsito o sublanço do IP4 entre Sendim
(Matosinhos) e o nó de Águas Santas (Maia) e a Via Regional Interior
(VRI), que estabelece a ligação entre aquele itinerário e o IC24, no
nó do aeroporto. As novas vias incluem seis novos nós, 24 acessos e 44
passagens superiores e inferiores.
Com o IP4, as principais freguesias de Matosinhos ficam a cerca de
cinco minutos da sede do concelho. Por outro lado, com a entrada em
funcionamento da Via Interna de Ligação do Porto de Leixões (VILPL),
que deverá ocorrer até ao final do ano, os cerca de dois mil camiões
que, diariamente, entram e saem do porto, deverão sair da malha
urbana, utilizando a VRI para entrar no IP4 (em Custóias) ou no IC24
(no nó do Aeroporto).
https://jn.sapo.pt/2006/11/18/porto/ip4_e_abrem_depois_amanha.html
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6. Projecto para novo terminal de cruzeiros
A Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL) apresenta, na
próxima quarta-feira, o projecto para o novo Terminal de Cruzeiros de
Leixões, na presença da secretária de Estado dos Transportes.
A nova infraestrutura, segundo fonte da administração da Administração
dos Portos do Douro e Leixões, substituirá a actual estação de
passageiros, que, em 2005, recebeu 50 navios e cerca de 18.000
passageiros.
https://jn.sapo.pt/2006/11/18/porto/projecto_para_novo_terminal_cruzeiro.html
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7. Acção de promoção de produtos biológicos
Uma semana dedicada à agricultura biológica começou, ontem, no centro
de Terras de Bouro, com um conjunto de actividades para promover
aquela forma de agricultura, para sensibilizar para as vantagens do
modo de produção biológica e que contribui para a sustentabilidade
ambiental.
A iniciativa é organizada pela Associação de Produtores Biológicos de
Terras de Bouro, recentemente criada, depois do projecto implantado no
concelho de incentivo a essa prática agrícola. Nesta altura, há já
mais de duas dezenas de agricultores que reconverteram as suas terras
para as adaptar à agricultura biológica e, segundo fonte camarária, a
tendência “é para que haja cada vez mais produtores e produtos”.
A organização quer também “fornecer aos consumidores mais informações,
para que possam compreender o que são os produtos biológicos, a
variedade que existe, as vantagens que têm para cada um e para os
outros, como são produzidos, como são comercializados e como é
controlado o seu modo de produção”.
Além da feira-mostra de produtos biológicos, estão programadas
diversas actividades que vão desde almoços biológicos e caminhadas
pedestres, passando pela abertura das explorações às crianças e
terminando em palestras sobre a temática. Uma das iniciativas mais
emblemáticas está marcada para o próximo sábado “As pessoas são
convidadas a acompanhar um pastor por um dia levando o seu rebanho à
serra, seguido de um almoço biológico”.
https://jn.sapo.pt/2006/11/18/minho/accao_promocao_produtos_biologicos.html
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8. Recuperação da Torre do Relógio custa meio milhão
A Câmara de Caminha vai investir 500 mil euros na recuperação da Torre
do Relógio, monumento que é um “ex libris” do concelho, mas cujo
interior se encontra em avançado estado de degradação. A intervenção,
que será precedida de uma inspecção técnica, por uma empresa
especializada ligada à Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto, permitirá abrir aquele monumento do centro histórico à visita
do público em geral.
https://jn.sapo.pt/2006/11/18/minho/recuperacao_torre_relogio_custa_meio.html
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9. Consequências dos incêndios florestais superam emissão de dióxido de carbono
Efeito de arrefecimento regional
Os incêndios florestais poderão ter um efeito de arrefecimento
regional a longo prazo, ao contrário do que faria supor o dióxido de
carbono que lançam para a atmosfera. Um estudo publicado ontem na
revista «Science» aferiu que, embora os fogos libertem gases com
efeito de estufa que contribuem para o aquecimento global, também
causam alterações no coberto florestal que implicam uma maior reflexão
de luz solar para o espaço na Primavera e no Verão durante muito tempo
depois dos incêndios.
Segundo James Randerson, docente de Ciências da Terra na Universidade
da Califórnia, em Irvine, “esse efeito de arrefecimento cancela o
impacto dos gases com efeito de estufa, pelo que o efeito líquido do
fogo é quase neutro quando analisado globalmente, e pode mesmo baixar
a temperatura nas regiões mais a Norte”.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=e8bc8f886292d18fcfbe7b3dc7a927d0
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
https://groups.yahoo.com/group/pned/
Se quiser consultar os boletins atrasados veja
https://campoaberto.pt/boletimPNED/
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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