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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2006
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Porto: Metro ignorou alertas para erros no Campo 24 de Agosto
A Empresa do Metro ignorou os sucessivos alertas e reparos dos
serviços de Fiscalização da Câmara do Porto sobre erros cometidos na
empreitada de desvio de redes na zona do Campo de 24 de Agosto, no
âmbito da construção da estação de metro subterrânea. Entre 1999
(quando o projecto foi elaborado) e 2005 (já com a gare em
funcionamento) a Autarquia enviou diversos ofícios à Metro (dona da
obra) sobre os problemas da construção. Sem êxito. As correcções
indicadas não foram feitas pelo consórcio construtor – a Normetro – e
o facto é que, com as fortes chuvadas do final do mês passado, a
praça ficou transformada num lago, inundando a estação subterrânea,
que foi encerrada alguns dias. Fonte oficial da Metro do Porto
admitiu, na altura, que os problemas se deviam a deficiências na
construção da rede de águas pluviais, embora o sistema tivesse sido
feito “em articulação com as entidades competentes, nomeadamente a
Câmara e os SMAS, em função da realidade da zona”.
Vistorias municipais aos trabalhos no Campo 24 de Agosto tinham já
alertado para os problemas no sistema de águas pluviais. Mesmo após a
entrada em funcionamento da estação (em Junho de 2004) a autarquia
continuou a alertar os responsáveis da obra para a necessidade de se
proceder a correcções, chegando a realizar-se reuniões de trabalho.
Mas as deficiências subsistiram. As situações mais graves prendem-se
com o facto de o diâmetro do colector por onde seguem as águas
pluviais ter ficado reduzido a cerca de metade pela conduta de
abastecimento de água (impedindo o normal escoamento) e com problemas
no revestimento de juntas de ligação, que provocam infiltrações nas
estruturas da estação.
https://jn.sapo.pt/2006/12/18/porto/metro_ignorou_alertas_para_erros_cam.html
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2. Porto: La Féria diz que vai “revitalizar” Rivoli para o “grande público”
“Querem que o teatro seja miserável? Querem fazer teatro para 20
pessoas?” As palavras de Filipe La Féria remontam há 14 anos, numa
entrevista ao “O Jornal Ilustrado”, mas não podiam ter mais
actualidade, numa altura em que a sua produtora – Bastidores – se
prepara para tomar conta do Rivoli, no Porto. E se as fracas
audiências (e consequentes escassas receitas de bilheteira) foram uma
das motivações que levaram a Câmara do Porto a concessionar a gestão
do teatro municipal, Filipe La Féria não tem dúvidas “A nossa
proposta é a que mais serve os interesses da autarquia e do grande
público portuense e estamos convictos que conseguiremos revitalizar
este espaço cultural da cidade do Porto”. A Bastidores foi escolhida
pela Câmara de entre um lote de cinco concorrentes à gestão do
Rivoli, em detrimento de INATEL, Portoeventos, Miltemas e Plateia.
As propostas que Rui Rio vai levar a uma reunião extraordinária do
Executivo prevêem a extinção da Culturporto (actual responsável do
Rivoli) e a criação de uma comissão municipal para gerir o teatro até
La Féria entrar em cena, a partir de 1 de Maio e por um prazo de
quatro anos, ou seja, até 2011. O primeiro espectáculo que o
encenador se propõe levar ao palco do Rivoli – “uma megaprodução
dedicada à vida e obra de Carmen Miranda” – é paradigmática sobre a
estratégia a seguir na gestão, com espectáculos voltados para
multidões.
https://jn.sapo.pt/2006/12/18/porto/la_feria_que_revitalizar_rivoli_para.html
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3. Coimbra: Banco oferece jardinagem
O Banco do Tempo de Coimbra tem muitas ofertas dos cerca de 70
membros, o que é positivo, mas são poucos os que pedem alguma coisa,
o que coloca em causa a sua própria razão de ser. É que a filosofia
deste banco não assenta só nos depósitos, mas sim nas trocas. Abriu
em Abril de 2002 e, passada a euforia inicial de fazer parte de um
projecto de troca de tempo em algum serviço, sejam passear o cão ou o
preenchimento de documentos, reparações domésticas ou acompanhamento
ao médico, o Banco do Tempo de Coimbra persiste com 72 membros, dos
quais apenas 20 continuam activamente empenhados em dar e receber.
Quem dá duas horas, por exemplo, de lições de culinária recebe em
troca o que vier a precisar lições de piano, aulas de relaxamento,
companhia para passear ou ir ao cinema, arranjos de costura, aulas de
informática ou jardinagem. A panóplia de dádivas à disposição dos
membros do Banco do Tempo é enorme, mas nem sempre solicitada.
Em cada uma das 17 agências do Banco do Tempo espalhadas pelo país há
particularidades de funcionamento. Se numa zona geográfica,
caracterizada por elevado números de famílias monoparentais, são
muito requisitados os serviços de transporte de crianças às creches,
em Coimbra o que funciona bem são as trocas de grupo, picos de
actividade que acontecem especialmente quando há encontros de
membros. Aqui troca-se tempo por tempo e a unidade de valor de troca
é a hora. Não há transacções de dinheiro ou valores entre os membros.
Todas as horas têm o mesmo valor independentemente do serviço
prestado.
https://jn.sapo.pt/2006/12/18/centro/banco_oferece_jardinagem.html
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Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por Maria Carvalho
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