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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Segunda-feira, 23 de Julho de 2007
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Porto: Privatização da recolha do lixo e limpeza pública
A Câmara do Porto aprovou com os votos favoráveis do PSD/CDS-PP e do
PS e contra da CDU a proposta de abertura de concurso para a
concessão a privados da recolha de lixo e limpeza pública em duas
áreas da cidade. A Assembleia Municipal deve ratificar hoje a
decisão.
Ao defender a privatização parcial da recolha de lixo, o vereador do
Ambiente e vice-presidente da autarquia, Álvaro Castelo Branco (CDS),
alegou que a privatização parcial permitirá uma poupança anual de 700
mil euros.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=698189caa97fe54d04277868f12f0cad
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2. Porto: UP lança concurso para construção de ilha
A Universidade do Porto (UP) lançou um concurso inédito para que
alunos de diferentes faculdades construam os edifícios e espaços da
ilha que a universidade comprou no mundo virtual Second Life (SL).
Os alunos, em grupos de quatro provenientes de pelo menos duas
faculdades, serão livres de propor o que entenderem para a ilha,
desde espaços de aulas e investigação a locais de lazer.
Cada grupo terá ao seu dispor uma plataforma, onde poderá construir
no máximo 400 objectos tridimensionais, para um espaço de 256 metros
quadrados. “A ilha da UP vai funcionar como uma espécie de estaleiro,
um laboratório, onde vão acontecendo eventos”, disse Paulo Frias.
A escolha da melhor maqueta será feita pelos visitantes da
ilha. “Cada pessoa que visitar a ilha pode votar, uma vez só, na
plataforma que gosta mais. Em Novembro, sai o resultado”, disse Paulo
Frias. O grupo vencedor do concurso de ideias ficará responsável por
implementar o seu projecto, construindo todas as componentes da ilha.
O SL está a ser usado por cerca de uma dezena de universidades
portuguesas.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=f42c7a8a49fdd82b2648989a490ffca6
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3. Certificação energética
Divulgar o Sistema de Certificação Energética (SCE) nas Câmaras
Municipais e nos sectores de construção e promoção imobiliária é o
grande objectivo neste momento da Agência para a Energia (ADENE). A
entidade, instituição pública participada pelo Ministério da
Economia, tem a responsabilidade de gerir o SCE, que se encontra em
vigor desde dia 1 de Julho e será aplicado até Janeiro de 2009.
“O SCE tem por objectivo informar o cidadão sobre o desempenho
energético dos edifícios, aquando da construção, da venda ou do seu
arrendamento, introduzindo um novo critério de escolha, por parte do
utilizador, dos edifícios para habitação ou serviços”, diz Luís
Silva, director de comunicação da ADENE. Acrescenta que,
adicionalmente, o SCE promove melhores práticas construtivas e
equipamentos que visam a eficiência energética num sector energética
e ambientalmente relevante: “Os edifícios representam cerca de um
terço da energia que consumimos e são o segundo sector que mais
contribuir para as emissões de gases com efeito de estufa”.
A aplicação do Sistema de Certificação Energética será efectuada em
três fases. A primeira abrange os novos edifícios ou grandes
reabilitações em edificações destinadas à habitação ou serviços, com
mais de 1000 m2, cujos pedidos de licenciamento ou de autorização de
construção sejam apresentados a partir de 1 de Julho de 2007. A
segunda, contempla todos os pedidos de novos licenciamentos ou
grandes reabilitações, independentemente da sua área, e entrará em
vigor a 1 de Julho de 2008. A terceira e última fase, inicia-se a 1
de Janeiro de 2009, data a partir da qual estarão abrangidos todos os
edifícios, novos ou usados, objecto de venda, arrendamento ou aluguer.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=b6b7ea56c9c321b12c12d6dc44cb3f93
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4. Quercus critica plano nacional de ambiente e saúde
A associação ambientalista Quercus considera que o Plano Nacional de
Acção Ambiente e Saúde, cuja discussão pública terminou há dias, “não
apresenta um diagnóstico concreto e objectivo sobre os problemas de
saúde decorrentes de questões ambientais”. Em comunicado os
activistas afirmam que a discussão termina “com um atraso de 10
anos”, e que no documento “não são apresentadas medidas concretas
capazes de minimizar os problemas ambientais que há muito se sabe
serem responsáveis por graves problemas de morbilidade e mortalidade
em Portugal, como é o caso dos problemas de qualidade do ar e de
excesso de ruído”. “O Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde centra
o grosso das suas propostas na recolha e na sistematização de
informação, monitorização, comunicação e sensibilização, que, apesar
de importantes
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c74d97b01eae257e44aa9d5bade97baf&subsec=&id=a7ddbb5e8bc302441d3ea8b75302fcbf
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5. Criada plataforma de organizações pelo ambiente
A ideia nascida em Janeiro deste ano, no âmbito das XIV Jornadas
Pedagógicas de Educação Ambiental organizadas pela ASPEA, de criar
uma plataforma integrada por várias organizações não-governamentais
de ambiente ganhou forma. Depois de uma “profunda reflexão” de
diversos profissionais daquela área, e de uma leitura cuidada do
panorama nacional e internacional, Apea, Aspea, Cfmbm, Geota, LPN,
Nerea Investiga, Associação Pato e Quercus decidiram unir esforços no
sentido de criar a Plataforma pela Educação Ambiental. O movimento
visa traçar o diagnóstico rigoroso da situação actual da educação
ambiental em Portugal, auscultando todos os intervenientes e actores.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c74d97b01eae257e44aa9d5bade97baf&subsec=&id=22c918ae62e215afc21ada5118d6875b
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
https://groups.yahoo.com/group/pned/
Se quiser consultar os boletins anteriores veja
https://campoaberto.pt/boletimPNED/
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por Maria Carvalho
=============== PNED: Porto e Noroeste em Debate ===============
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