Tendo alguns leitores assinalado dificuldades na legibilidade do boletim
InfoPNED (PNED=Porto e Noroeste em Debate), estamos a tentar resolver o
problema, para o que agradecemos a sua ajuda caso isso tambem lhe aconteca:
informe-nos (para campo_aberto@…) qual e o seu caso (indique o numero
correspondente):
1. a leitura fica quase impossivel
2. a leitura fica penosa
3. a leitura fica desagradavel mas possivel
4. pouco afecta a leitura.
Obrigado a todos.
Segue o resumo das notícias de interesse urbanístico/ambiental relativas ao
Porto e Noroeste publicadas no JN de 7 de Novembro (nada na Local Porto do
Público).
7 de Novembro de 2002
JN
Balúrdio para pagar no Parque da Cidade
Caução de cinco milhões é a ponta do icebergue das expropriações Virgínia Alves
A Câmara do Porto vai começar a pagar as expropriações que foram feitas para a
ampliação do Parque da Cidade. O acórdão do Tribunal da Relação obriga a
autarquia a depositar, à ordem do Tribunal, a quantia de 4,7 milhões de euros,
pela expropriação dos terren os onde foram construídos o viaduto e o Edifício
Transparente. Uma parcela de 60 mil metros quadrados (m2), de um total de 170
mil m2 que são propriedade do consórcio Imoloc/Ecop/Cofina.
Famílias soterradas na miséria da escarpa
Câmara não demoliu Bairro Capela e permitiu reocupação de casas do Bairro Maria
Vitorina (Fontainhas) cujos habitantes tinha realojado Alice Rios
A escarpa das Fontainhas parece um território bombardeado, com bairros inteiros
destelhados, mas de pé, e outros parcialmente demolidos. No meio deles, outros
prédios mais ou menos degradados, abrigam famílias para quem o dia-a-dia é um
misto de insalubridad e e insegurança. E com novo Inverno à porta, a memória da
tragédia de há dois anos traz à escarpa o medo de nova derrocada.
Molhes à espera de estudo
Início da obra adiado se for precisa nova avaliação de impacto ambiental
O início das obras de construção dos molhes do Douro, recentemente apontado para
Março de 2003, pode ter de ser adiado até ao próximo Inverno. O Instituto de
Navegabilidade do Douro (IND) e o Ministério do Ambiente estão em negociações
para que possa ser aproveitado o estudo de impacto ambiental realizado em 1997,
caso contrário a realização de uma nova avaliação pode demorar, no mínimo, meio
ano.
Praça do Infante embargada há mais de um ano
hugo silva
Há mais de um ano que o cenário mantém-se sem alteração, na Praça do Infante, no
Porto, com passeios esventrados a ladearem o espaço ajardinado que serve de
cobertura ao parque de estacionamento subterrâneo.
Programa previa reabilitação de vários quarteirões
O JN tentou obter do vereador Paulo Morais uma reacção às críticas de José Maia,
e saber onde pára o Programa Operacional das Fontainhas, apresentado há cerca de
um ano (12/11/ 2001) pela Câmara do Porto, então presidida por Nuno Cardoso. No
entanto, até a o fecho desta edição, o autarca não esteve disponível.
Portalegre: Antigo aterro sanitário substituído por jardim
(Embora esta notícia saia do nosso âmbito geográfico, parece interessante pois a
questão também se colocará no Noroeste. Curiosa a expressão aplicada ao aterro
sanitário:”uma ferida ambiental”.)
Biogás, insuficiente para reutilização, será queimado hugo milhinhos
Já foi assinado, entre a VALNOR (Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos do
Norte Alentejano) e a empresa CME, o contrato de adjudicação das obras de
selagem e recuperação ambiental do Aterro Sanitário de Portalegre, por mais de
330 mil euros (cerca de 70 mil contos). O prazo de execução destas obras é de 70
dias. Os trabalhos constam da selagem integral dos lixos depositados,
recuperação do biogás produzido pela decomposição dos resíduos orgânicos e
recuperação paisagística do local. Pinto Rodrigues, responsável pela
concessionária do sistema em todo o distrito de Portalegre, descreve este passo
como “fundamental, de forma a sarar aquela ferida ambiental”.
Vouzela: IPPAR quer rebocar igreja do século XII
Padre está contra a decisão e a população quer avançar com um referendo
Braga: Sociais-democratas atacam as nódoas da área ambiental
Moção a votar na Assembleia Municipal visa adopção da Agenda 21
PEDRO VILA-CHÃ*
Braga está em ebulição política, e dispara em todas as direcções. O Executivo
autárquico está sob o fogo cerrado da concelhia do PSD, ao passo que o Governo
central se encontra na mira da CDU. Ambas as forças políticas fazem propostas
que dizem ser construt ivas. A concelhia de Braga do PSD, por exemplo, criou um
Gabinete de Acompanhamento dos Autarcas das Freguesias (GAAF) que, numa primeira
intervenção, está a fazer o levantamento dos atentados ecológicos no concelho.
“Estamos a promover um inquérito ambiental à população. No dia 23 realiza-se a
conferência sobre contributos para Braga sustentável.
Anadia: Vacaria incómoda para toda a gente
Estrume escorre pela estrada, frente a um infantário Pedro Fontes da Costa
No Pereiro, Anadia, existe uma vacaria que, legal ou não, despreza regras
básicas de higiene e saúde pública. De um lado, vacas atoladas em esterco, que
escorre para a estrada. Do outro, as crianças de um infantário, obrigadas a
conviver com o cenário degradante e a suportar um cheiro nauseabundo. Só visto!
Os moradores andam revoltados, mas sentem-se impotentes. O facto de o dono da
vacaria residir na localidade faz com que recuem na denúncia às autoridades.
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