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rodapé desta mensagem.)
Destaque: Portas sem Chave
Transplantar populações é sempre algo que só em casos extremos e com mil
cuidados se justifica fazer. A gente da Parceria e Antunes, perto da
Maternidade de Júlio Diniz, era uma verdadeira comunidade. A sua
transplantação para a Pasteleira não vai sem problemas. As casas são
melhores, reconhecem, mas a vitalidade comunitária vê-se ameaçada no novo
enquadramento. E afinal o motivo que levou ao transplante tem vindo a ser
posto em causa. A confirmar-se que não será construído o centro
materno-infantil que justificou a expulsão dessa comunidade, poderá dizer-se
que se brinca com grande facilidade com elementos essenciais da vida das
pessoas e das comunidades.
Seguem-se os resumos de notícias de interesse urbanístico/ambiental
publicadas na edição electrónica do JN em 2 de Fevereiro de 2003. A selecção
é da responsabilidade da associação Campo Aberto. Para os textos integrais
consultar as referidas páginas ou a respectiva edição em papel.
PNED = Porto e Noroeste em DebateDomingo, 2 de Fevereiro de 2003
Aprendemos a fechar as portas na Pasteleira
Por uma causa deixaram as suas casas no Bairro Parceria e Antunes e
aceitaram ir viver para bairros sociais do Porto. Quase todas as 152
famílias foram realojadas no Bairro Novo da Pasteleira e mais de um ano
depois fazem o balanço dessa mudança. “É muito diferente. Aqui tivemos que
nos habituar a fechar as portas e as janelas. Não se pode ir à mercearia ou
a casa da vizinha e deixar a porta encostada, é preciso fechá-la, o que não
fazíamos em Parceria e Antunes”, explicou Maria Jorge.
Ilhas de Paranhos aguardam vistorias
CDU realiza levantamento de situações de carências extremas na freguesia
mais populosa do Porto
erika nunes
Cerca de uma centena de casos a necessitar de realojamentos urgentes na
freguesia de Paranhos, no Porto, é o número avançado pela CDU local, no
âmbito do trabalho de caracterização de situações mais graves.
Número de barracas cresce em Gondomar
Partido Socialista realizou visita a locais problemáticos do concelho,
apontando obras prometidas e por fazer
erika nunes
“Ninguém acredita que estamos no centro de Rio Tinto e que o investimento
prometido na freguesia mais populosa a Triana , cerca de 200 mil euros,
agora não é considerado «prioritário» por parte da Câmara Municipal de
Gondomar”, declarou o vereador socialista Ricardo Bexiga, numa visita da
secção de Rio Tinto do seu partido, ontem de manhã, a uma das zonas mais
degradadas e mal afamadas de Gondomar.
“Não há tensão com os moradores, isso é falso”
ENTREVISTAS Rosa do Aleixo E Paulo Morais
Como explica a tensão entre moradores e Câmara, quando a prioridade do
Executivo é a habitação social? Não há tensão com os moradores, isso é
falso. Temos dois tipos de interlocutores. Uns são os representantes dos
moradores, que apresentam as queixas e as preocupações e que compreendemos.
Outros, uma minoria, são pessoas que fazem negócios à custa da misériados
moradores, com os quais não nos preocupamos.
Os emblemáticos leões
Durante muito tempo, o abastecimento de água à cidade foi feito apenas
através de poços e das fontes e chafarizes que havia espalhadas pelo tecido
urbano da urbe. E não eram assim tão poucos. Agostinho Rebelo da Costa, que
escreveu em 1789, dizia desse tempoo seguinte: “… é copiosíssimo o número
das fontes, chafarizes e poços de água nativa e pura que servem de uso e
regalo a todas as famílias.
Vida difícil no bairro para 40 mil pessoas
Apesar de Rui Rio ter definido prioridade à Habitação, não escapa a críticas
de moradores
carla sofia luz e Virgínia alves
Mais de 40 mil pessoas (15% da população do concelho) moram nos 46 bairros
sociais do Porto. Uma vida dificultada por graves carências económicas e,
quase sempre, pela falta de segurança e de condições habitacionais nos 14
mil fogos das urbanizações. Mesmo as mais recentes, como as dos Choupos e do
Viso, deterioram-se com as infiltrações de água.
GUIMARÃES :
PSD leva o PDM a tribunal
JOAQUIM FORTE
O PSD de Guimarães vai remeter para o Ministério Público um caso de alegada
violação do Plano Director Municipal (PDM) por parte da Câmara local. Em
causa está o deferimento, pela autarquia, de um pedido de viabilidade de
construção num terreno de Pevidém, sustentado na existência de uma excepção
ao PDM.
Ovar :
Município ameaça abandonar SIMRIA
Despoluição da barrinha de Esmoriz num impasse
Natacha Palma
A Câmara de Ovar está a equacionar a sua saída da SIMRIA Sistema
Multimunicipal de Saneamento da Ria de Aveiro, empresa responsável pelo
projecto de despoluição da barrinha de Esmoriz. Numa conferência de Imprensa
realizada ontem, o presidente da Câmara vareira, Armando França, afirmou
que, caso o processo não avance rapidamente na sua opinião, pouco ou nada
se avançou nos últimos dois anos , não restará outra atitude, pois
considera que os interesses do município não estão a ser defendidos.
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