INVENTÁRIO Nº 4
Mais algumas notícias em resumo. Seria interessante saber se estes
INVENtÀRIOS têm alguma utilidade para os leitores da lista!
FONTAINHAS PORTO. Grande percentagem dos moradores das “ilhas” não quer ser
realojada nos novos bairros, quer manter-se ligada às suas raízes, onde têm
uma vida comunitária de características sociais muito específicas, lê-se na
Proposta de Reabilitação Urbana das Fontainhas. E continua o documento:
“Vive-se com outro ritmo e vive-se noutro espaço”. Os primeiros habitantes
dos socalcos das Fontainhas tinham raízes rurais”. (JN, 13.02.01).
METRO. O Presidente da Câmara de Matosinhos, que visitou os locais onde, na
Senhora da Hora, decorrem as obras do metro, considerou que “não é
admissível que se verifique uma gritante falta de fiscalização na obra, que
está a permitir desleixos inaceitáveis” (JN, 13.02.01)
MOLHES DA FOZ. No projecto apresentado pelo consórcio Etermar-Empresa de
Obras Terrestres e Marítimas/Mota & Companhia, SA, segundo os seus
promotores, “a solução preconizada foi desenvolvida a partir do conhecimento
completo dos processos naturais de barra do Douro”. Entretanto, confirma-se
que é de prever o adiamento da data de 22 de Fevereiro para divulgação da
lista provisória da classificação dos sete consórcios admitidos ao concurso.
(JN, 14.02.01).
MATOSINHOS E PARQUE DA CIDADE. O arquitecto Siza Vieira manifestou a sua
oposição a qualquer projecto de construção de edifícios que crie uma linha
de separação entre o Parque da Cidade do Porto e Matosinhos. Siza Vieira
disse que “não deve haver uma muralha a separar as duas cidades” e, a
propósito do excesso de betão previsto para Matosinhos/Sul, lamentou o facto
de a opinião pública pensar que todos os projectos para a construção de
edifícios na zona lhe pertencem só porque foi o autor do Plano de
Reconversão. (JN, 15.02.01)
“Muralhas” na frente de mar é coisa que não se poderá voltar a erguer em
Matosinhos Sul, pois Siza fixou que a construção tem de ser perpendicular à
linha de costa e não paralela. Assim, a brisa poderá viajar até quem vive no
interior e as vistas poderão ser apreciadas por mais gente. O plano também
aumenta as edificações propostas para classificação. Há, como lembrou Siza,
armazéns abandonados que podem ser aproveitados para estabelecimentos
comerciais e até para habitações. À câmara, aliás, já chegaram sete
propostas
dessas. (Público, 15.02.01).
PALÁCIO DO FREIXO. A futura utilização a dar ao Palácio do Freixo, situado
na zona oriental portuense e actualmente a ser alvo de profundas obras de
restauro, é uma
questão que está a causar algum mal-estar entre os autarcas da Área
Metropolitana do Porto (AMP). Com efeito, se durante muito tempo chegou a
ser
dada como certa a ideia de que o famoso edifício projectado no século XVIII
por
Nicolau Nasoni iria servir para acolher a sede da Junta Metropolitana (a
entidade política que agrupa os nove municípios da AMP), actualmente muitas
dúvidas se colocam sobre se essa solução será mesmo para valer. (Público,
15.02.01).
Elaborado por J. Dias Marques
INVENTÁRIO Nº 4 – Fim
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