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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Domingo, 03 de Fevereiro de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Mercados tradicionais em vias de extinção
Os mercados municipais nasceram para substituir a venda de animais, legumes e fruta que se fazia no meio das ruas, sem regras nem condições de higiene e salubridade. No século passado, construíram-se edifícios de raiz nos centros das cidades para abastecer as populações, mas em 100 anos tudo mudou. A concorrência dos supermercados veio abalar definitivamente aquele negócio tradicional que foi envelhecendo sem se adaptar às exigências dos dias de hoje. Poucos clientes, pouco investimento nas estruturas, lojas desocupadas “ad eternum” esvaziaram a maioria dos mercados da Área Metropolitana do Porto. Os autarcas dizem querer salvá-los e alguns já começaram a entregar esse esforço aos privados. Estarão os mercados tradicionais em vias de extinção?
Não faltam vozes a dizer que sim. Vozes que receiam ver aqueles espaços transformados em shoppings. No Porto, essas vozes gritam bem alto contra a decisão da Autarquia de concessionar o Bolhão à promotora holandesa TCN nos próximos 50 anos. Teme-se que a tradição seja desvirtuada, teme-se pelo património, teme-se pelo futuro dos comerciantes. E porque se teme tanto? Porque a história deixou exemplos que não correram bem.
A primeira recordação que vem à memória de Fernando Sá, presidente da Associação de Feirantes do Distrito do Porto, é a do Mercado do Anjo. Funcionava na Praça de Lisboa, antes desta ser convertida no Clérigos Shopping. Os comerciantes foram para o Bom Sucesso e alguns ficaram pelas ruas da Baixa. O centro comercial durou poucos anos, estando apenas o parque de estacionamento a funcionar. A recuperação do espaço está agora nas mãos da Bragaparques, única interessada no concurso público aberto pela Câmara.
Tese sobre mercados
“O Clérigos Shopping mostra que transformar mercados em shoppings pode ser um fracasso”, refere Ana Sofia Gaspar, finalista do curso de Arquitectura da Universidade do Porto e autora de uma tese sobre a história e a evolução dos mercados na cidade.
Ainda no Porto, a passagem do terreno onde está o Mercado do Bom Sucesso para o domínio privado indica que este seguirá o mesmo caminho do Bolhão. Já se sabe que o Ferreira Borges, que outrora também funcionou como mercado de produtos alimentícios, também vai passar para a gestão privada. Restam os pequenos mercados da Foz e de S. Sebastião (junto à Sé) sob alçada municipal. Até quando?
“Os mercados não foram criados para gerar receitas, mas para servir a população”, argumenta Fernando Sá, considerando que a “visão economicista” dos mercados começa a ter eco em todo o país. O mecanismo, diz o também líder da Federação Nacional das Associações de Feirantes, é sempre o mesmo. As câmaras não investem nos edifícios, não renovam as licenças e depois fazem o “xeque-mate”.
A seguir a tendência nacional, também em Gaia se espera pelo investimento privado para construir um mercado que acolha os vendedores da Afurada, entretanto alojados em contentores. Em Gondomar, o mercado de Rio Tinto vai desaparecer enquanto o da Areosa será requalificado com novas valências. Juntar mais uma função à venda tradicional é também o que pretende a Autarquia de Matosinhos. O principal mercado do concelho está a ser intervencionado e a ambição é incluir-lhe uma Loja do Cidadão. Dar novas funcionalidades aos mercados é experiência que não convence Fernando Sá, ciente dos resultados no Mercado de Espinho.
Ana Sofia Gaspar tem uma opinião diferente. Considera que na sociedade actual os mercados dificilmente vivem por si mesmos e devem, por isso, incluir outras valências. A finalista entende que o mercado tradicional e o comércio podem andar de mãos dadas, mas alerta para os problemas do concorrência como no caso do Bolhão, para onde está previsto um supermercado. Isso pode ser a “morte” do mercado tradicional, avisa a estudante. Ana Gaspar não se revê numa cidade onde não haja alternativas às grandes superfícies, mas admite que, por este andar, “os mercados correm o risco de desaparecer”.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/mercados_tradicionais_vias_extincao.html
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2. Gondomar Um reabilitado, outro demolido
Os dois mercados tradicionais de Gondomar terão destinos diametralmente opostos o da Areosa (em termos de edificado, uma espécie de Bolhão em ponto pequeno), será requalificado; o de Rio Tinto será extinto. Mas no primeiro caso, admite-se a hipótese do renovado equipamento não seguir a matriz de um mercado tradicional, passando a integrar valências distintas, incluindo serviços. Actualmente, além do mercado típico, com produtos frescos, que existe no interior do edifício, nas lojas exteriores estão instalados alguns estabelecimentos e a própria esquadra da PSP.
O concurso público para a requalificação do espaço (que implica a demolição do interior e posterior reconstrução) já foi lançado. As obras, no âmbito do Urban II, custarão cerca de 800 mil euros e, segundo a Autarquia, deverão começar ainda durante este ano. Até porque o Mercado da Areosa também tem de estar preparado para a eventualidade de receber comerciantes do mercado de Rio Tinto, que será extinto para dar lugar a um Fórum Cultural. Ainda não há prazo definido para que isso aconteça, mas os vendedores, que reclamam da falta de informação, já temem pelo futuro. Até porque, alertam, na Areosa não deverá haver lugar para todos. O Mercado de Rio Tinto é bastante maior do que o da Areosa. Também tem lojas, mas a maior parte dos comerciantes trabalha em bancas cobertas.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/gondomar_reabilitado_outro_demolido.html
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3. Retrato de cinco “bancas” na região
Em Espinho só “vencem os frescos”
Fará três anos em Junho que o Mercado Muncipal de Espinho reabriu depois de dois anos de obras , orçadas em 1,3 milhões de euros,que o transformaram num espaço moderno. A maioria dos comerciantes voltou, embora o aumento de rendas tenha sido, na generalidade, de quase 200%. E a maioria vende os ditos produtos frescos. O mercado ganhou um piso novo, com 12 lojas, construído com a finalidade de diversificiar negócios. Até hoje só uma tem portas abertas e dedica-se a atoalhados. A Junta quer ocupar o piso. A Câmara continua a acreditar que os interessados vão aparecer.
Dia da feira é o mais forte nas Oliveiras (Maia)
O mercado das Oliveiras, em Pedrouços, Maia, fica relativamente perto do da Areosa (Gondomar), mas a sua estrutura assemelha-se mais ao de Rio Tinto (também em Gondomar). A maior parte dos comerciantes trabalha em bancas, apesar de também existirem lojas. Nas Oliveiras, o dia forte é a terça, dia de feira semanal, em que se pode encontrar de tudo.
Espera na Póvoa e nova fase em Vila do Conde
Há vários anos que os comerciantes do Mercado Municipal da Póvoa de Varzim aguardam as prometidas obras. Inaugurado em 1982, o actual mercado, a norte dos torreões, é coberto, com bancas dispostas por quatro pisos desnivelados e um conjunto de lojas no exterior. O executivo já fez saber que, este ano, o mercado sofrerá pequenas obras.Em Vila do Conde, o Mercado tem mais de 60 anos. A área é dividida por 35 lojas e uma peixaria que formam um quadrado e 30 bancas ao ar livre, ao centro. A autarquia reconhece que o espaço, a descoberto, terá que ser repensado, mas qualquer intenção de cobrir o mercado colidiria com a movimentada feira semanal, que ocupa o mesmo espaço.
Um milhão de obras em S. João da Madeira
Um milhão de euros é quanto a Câmara de S. João da Madeira está a investir na requalificação do mercado, espaço que há três décadas não era alvo de uma intervenção profunda. O mercado é constituído por três andares, entre a peixaria, os lavradores, talhos, venda de animais vivos e as floristas.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/retrato_cinco_bancas_regiao.html
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4. Matosinhos Peixe fresco é o rei das vendas
Com o mar tão perto e uma grande comunidade piscatória, não surpreende que o peixe fresco seja rei no mercado de Matosinhos. Mais de 40% das bancas tradicionais do edifício modernista, que está a ser requalificado pela Câmara matosinhense para inverter a tendência de perda de clientes, vendem peixe.
A maioria vem directamente da lota da cidade.
Embora o negócio não tenha a rentabilidade de antigamente, as taxas de ocupação do mercado são elevadas (apenas oito dos 142 espaços de venda estão vazios). Graças à tradição de passar a banca aos familiares mais novos. Daí que grande parte dos comerciantes esteja há menos de 25 anos no mercado. Só 4% vende há mais de 50 anos naquelas bancas. A maioria dos vendedores é natural de Matosinhos. No edifício, encontra-se um pouco de tudo desde hortaliças a galinhas vivas.
Para tornar o mercado mais atractivo e acabar com as infiltrações de água em dias de chuva, a Autarquia está investir cerca de 1,16 milhões de euros na recuperação do edifício em vias de classificação como imóvel de interesse público e na reorganização dos espaços de venda.
No piso superior Norte, está projectada a instalação de uma Loja do Cidadão, que permitiria trazer novos clientes ao mercado. Dependerá, no entanto, do acordo do Governo.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/matosinhos_peixe_fresco_rei_vendas.html
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5. Gaia Vendedores alojados em contentores
O Polis trouxe muitas mudanças à vila piscatória da Afurada, em Gaia, e o velho mercado foi demolido para dar lugar a um edifício novo com melhores condições. A obra depende, no entanto, do interesse dos privados.
Com os sucessivos cortes nas verbas do programa Polis, a Câmara gaiense terá de lançar um concurso público e de estabelecer uma parceria para erguer o novo espaço de venda. Até lá, os vendedores continuarão alojados em contentores. Após a demolição do velho mercado (a pedido da Sociedade Polis), o espaço provisório foi criado no final de 2006, ocupando o terreno de uma antiga serralharia, a poucos passos do porto de pesca. “É um espaço sem condições. Um remedeio sem futuro”, argumentou, ao JN, Fernando Sá, presidente da Associação de Feirantes do Distrito do Porto. Há cerca de 25 anos que a mais pequena freguesia do concelho tem mercado. Alguns vendedores estão lá desde a abertura, resistindo à fuga de clientes.
O espaço funciona diariamente. O sábado é o melhor dia de vendas, graças à feira da Afurada que se realiza no centro da freguesia e junta quase 60 comerciantes, atraindo dezenas de pessoas. Em Fevereiro do ano passado, os protestos dos vendedores levaram a Câmara a reafirmar que o novo mercado será construído.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/gaia_vendedores_alojados_contentores.html
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6. Três exemplos na Europa
Londres
A capital britânica tem mercados para todos os gostos, mas entre os que vendem frescos, o Borough Market é o mais antigo (250 anos), um dos mais frequentados e reconhecido pela qualidade.
Barcelona
Na avenida mais movimentada da capital da Catalunha (Las Ramblas), o mercado La Boqueria, o maior de Espanha, é um regalo para os olhos. Local de passagem obrigatória de turistas, tem alimentos variados.
Amesterdão
O Bloemenmarkt estende-se ao longo de um dos canais de Amesterdão e é o maior mercado de flores da Europa. A variedade de flores e bolbos não acaba, mas as tulipas são a principal atracção.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/tres_exemplos_europa.html
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7. IPPAR chumba teleférico
O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) chumbou o projecto de construção do teleférico apresentado, no ano passado, pela Câmara Municipal de Gaia, junto daquele organismo tutelado pelo Ministério da Cultura. A decisão, apurou o JN, foi muito mal recebida pelo Executivo de Luís Filipe Menezes, uma vez que o autarca pretendia colocar em funcionamento a vistosa estrutura metálica no decorrer dos festejos de S. João.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/ippar_chumba_teleferico.html
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8. Metro até Santo Ovídio com luz verde do Governo
É lançado nos próximos dias o concurso público para o prolongamento da Linha Amarela do metro entre a estação de D. João II e Santo Ovídio, em Gaia. O despacho conjunto da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e do secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Carlos Costa Pina, autorizando o procedimento, foi enviado à Empresa do Metro e à Junta Metropolitana do Porto. Trata-se de um investimento de 31 milhões de euros, que vai transformar, por completo, uma das zonas mais congestionadas da região – a rotunda de Santo Ovídio – e inclui, ainda, a construção de um interface de transportes à face da Avenida da República, junto à futura estação D. João II.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/metro_santo_ovidio_luz_verde_governo.html
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9. Em banho-maria
“Projecto complicado e não será rentável”
A ideia de pôr a circular um teleférico na escarpa de Gaia, a partir do jardim do Morro, já tem vários anos. “É um projecto complicado e não será rentável”, admitiu, há dois anos, Luís Filipe Menezes.
Travessia do rio Douro ficou pelas intenções
Além das escadas rolantes entre a cota alta e a baixa da cidade, junto à marginal, Menezes chegou a propôr a intenção do teleférico estabelecer ligações entre a serra do Pilar e o Pavilhão Rosa Mota, no Porto. O projecto não saiu da gaveta.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/em_banhomaria.html
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10. Do despacho e do projecto
Estação sob laje central da rotunda
A estação de Santo Ovídio será construída sob a laje central da rotunda, com vários acesso pedonais a partir do nível superior. A estação será de superfície e ao ar livre. “A este nível não se prevê quaisquer arruamentos, o que permite dedicar toda a largura da obra de arte [19,80 metros] para a estação”, diz a memória descritiva do projecto.
Despacho conjunto do passado dia 18
“É autorizado o lançamento do concurso público para a construção do troço estação D. João II – Santo Ovídio, da Linha Amarela, bem como a realização das despesas inerentes ao lançamento do mesmo” – o despacho conjunto de Ana Paula Vitorino e Carlos Costa Pina foi assinado no passado dia 18. Foi enviado para autarcas e Metro do Porto anteontem.
Despacho destaca extensão para… Gondomar
O despacho surge na sequência do entendimento assinado entre o Governo e a Junta Metropolitana. Nos considerandos do documento, um aparente lapso afirma-se a importância do prolongamento da rede de metro… a Gondomar. O despacho em causa tem como ponto único a autorização do prolongamento da LInha Amarela, em Vila Nova de Gaia.
Estação de D. João II será de via única
“Pelo facto da estação D. João II estar construída em solução de via única, o actual projecto [extensão a Santo Ovídio] tem diferentes comprimentos de linha para as vias 1 e 2, de modo a garantir a correcta amarração à rede. Assim, o traçado da via 1 tem uma extensão total de 670 metros e a via 2 tem um desenvolvimento de 834 metros”, pormenoriza o dossiê do Governo.
Novo arruamento junto à estação D. João II
Será construído, igualmente, um novo arruamento na envolvente da estação D. João II e respectivo interface.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/porto/do_despacho_e_projecto.html
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11. Câmara quer pagar menos à Refer pela linha do Sabor
Ecopista de oito quilómetros foi feita na linha do Sabor e liga Moncorvo à aldeia do Carvalhal
A Câmara de Torre de Moncorvo quer alterar o protocolo que mantém com a Refer para pagar menos pela concessão de 40 quilómetros da antiga linha do Sabor. Em causa está o alegado “preço excessivo” da renda (cerca de 10 mil euros anuais) e o facto da empresa ferroviária ter mandado fazer outro estudo de arranjo urbanístico, não reconhecendo, segundo a edilidade, a existência da ecopista já instalada pela autarquia.
A Câmara de Moncorvo tem a funcionar uma ecopista ao longo de oito quilómetros ( a ideia é estendê-la), entre a sede de concelho e a aldeia do Carvalhal. Mas Aires Ferreira queixa-se de a Refer demonstrar uma “olímpica ignorância” daquela via, já que mandou elaborar um novo estudo de arranjo urbanístico da antiga linha do Sabor “quando a Câmara já tem um, realizado em 2005”. “Não se compreende. É gastar dinheiro por duas vezes”, ataca Aires Ferreira, questionando “E se este novo arranjo urbanístico for diferente do anterior e implicar mexidas na ecopista e no investimento feito?
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/norte/camara_quer_pagar_menos_a_refer_pela.html
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12. Jardins dos Peões vandalizados pelo estacionamento
Os automóveis multiplicam-se como cogumelos em todos os espaços circundantes ao “Campus” de Gualtar da Universidade do Minho (UM), em Braga. São passeios e jardins apinhados de carros, disputados ao metro, e transformados, há anos, em parques de estacionamento. O caos rodoviário repete-se todos os dias, marcado pela falta de civismo e anarquia de muitos automobilistas, perante a apatia e benevolência das autoridades policiais (PSP e Polícia Municipal), que teimam em “fechar os olhos” a uma prática que prejudica a qualidade de vida dos moradores.
É o caso das urbanização dos Peões a necessitar de uma rápida solução para o “estacionamento selvagem”, onde os poucos espaços verdes se encontram degradados pelos rodados dos automóveis. “Aqui, a confusão é total. Ninguém respeita ninguém”, lamentou José Carlos, morador local, confrontado, muitas vezes, com a impossibilidade de entrar ou sair com a sua viatura da garagem.
Da parte da PSP, o gabinete de Relações Pública esclarece que, nos últimos anos, registou-se um “reforço de vigilância” junto à UM, mas o certo, conforme constatou o JN, é que tudo continua na mesma, inclusive, no período nocturno, onde se tem registado um aumento de roubos e furtos a viaturas.
O “rol” de reclamações de moradores também não deixa imune a Polícia Municipal de Braga que, inteirada da situação, peca também por falta de intervenção na disciplina do trânsito na urbanização dos Peões. Fonte desta entidade, em declarações ao JN, reconhece os problemas rodoviários daquela zona da cidade, mas nada avança sobre uma vigilância mais apertada às viaturas estacionadas, indevidamente, em espaços ajardinados.
Outros residentes dos Peões, cujas habitações são, maioritariamente, ocupadas por estudantes universitários, insurgem-se contra a falta de planeamento urbanístico em toda a área circundante à UM. “Isto esta cada vez pior, pois não há disciplina do trânsito e cada um faz o que quer”, ironizou Artur Almeida, comerciante, queixando-se da falta de policiamento.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/norte/jardins_peoes_vandalizados_pelo_esta.html
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13. Para a requalificação da Escarpa da Serra do Pilar
Concurso de projectos arranca amanhã
O concurso de projectos para o arranjo da Escarpa da Serra do Pilar arranca amanhã, anunciou a Câmara de Gaia. As propostas devem incluir a monitorização e consolidação da escarpa, a drenagem de águas e a requalificação urbanística.
A Câmara de Gaia abre amanhã um concurso de projectos para a requalificação da Escarpa da Serra do Pilar, anunciou a autarquia numa conferência de imprensa para dar conta da evolução da situação. O vereador José Guilherme Aguiar, responsável pela Protecção Civil, disse no final da conferência de imprensa que os projectos devem incluir “a monitorização da Escarpa, a drenagem de águas, a consolidação da Escarpa e a requalificação paisagística, dado tratar-se de uma zona de reserva ecológica”. “A zona de intervenção situa-se entre a ponte D. Luís e a ponte do Infante e numa segunda fase vai até quase à ponte S. João”, adiantou José Guilherme Aguiar.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=a978c4d08cfc3fabd8befaeea5d34b4c
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14. Reciclagem em alta
A Sociedade Ponto Verde recebeu no ano passado 464 mil toneladas de embalagens para reciclagem, mais 26 por cento do que em 2006.A grande maioria das embalagens enviadas para reciclagem, da ordem das 288 mil toneladas, foram separadas em casa e depois encaminhadas para tratamento pela Ponto Verde. O papel cartão voltou a ser a embalagem mais separada (217 mil toneladas), seguida pelo vidro (151 mil) e pelo metal (35 mil), plástico (33 mil) e madeira (27 mil). As embalagens retomadas em 2007 representaram 45,7 por cento do que lhe é declarado pelos embaladores, um crescimento de cinco pontos percentuais face ao ano anterior. O sistema Ponto Verde abrange actualmente 99,7 por cento da população portuguesa e 99,3 por cento do território nacional.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=2286c2b629a31d3ce1592118fd3501a7
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15. Estudantes aprendem nas praias a ser “eco-detectives”
A ideia de levar dois grupos de jovens de 16 anos, do ensino profissionalizante, a recolher o lixo que os passeantes de fim-de-semana deixam na praia mais frequentada da Costa da Caparica era boa, mas saiu gorada. E se num domingo de Novembro, numa acção com 70 voluntários, foram retiradas cinco toneladas de lixo do Portinho da Arrábida, a iniciativa juvenil que decorreu no passado dia 25 teve saldo nulo.
Lurdes Soares, responsável do GEOTA (Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente) pelo projecto Coastwatch, esteve no domingo anterior na Trafaria e Porto Brandão e tinha previsto proceder à recolha de detritos sólidos existentes na praia.
Acontece que, logo à chegada, o grupo – constituído por alunos dos centros de Formação da Pontinha (cozinha) e do Seixal (manutenção hoteleira) – deixou claro que não queria sujar as mãos.
“A sensibilização para estas questões é difícil em determinados públicos-alvo”, justificou a geógrafa de 43 anos, que há quatro trabalha para o GEOTA.
Muitas casas, sem esgoto
Distribuídos os sacos de pano – para transportar às costas como uma mochila -, foram dadas as instruções de monitorização dos 500 metros de comprimento de areal, paralelos à costa, ao primeiro dos dois grupos.
A caminhada, em vez de ter lugar pela linha de maré-cheia (a marca deixada pela última maré, onde se encontra o maior rasto de lixo nas praias), foi realizada no paredão. Lurdes Soares pediu a cada participante que contasse os objectos depositados entre as pedras, conforme o material de que eram feitos vidro, papel, plástico, tóxicos, etc.
À pergunta se havia esgotos à vista, os jovens responderam que não. Se os houvesse, teriam de indicar se era industrial ou doméstico, o tipo de descarga (água suja, lama, lodo, dejectos, etc.), se a água apresentava sinais de vida ou peixes mortos, se cheirava mal, a cor que tinha, se se observava espuma e havia vestígios de óleo ou derivados. Apreensivos ficaram os jovens ao serem questionados sobre se a zona envolvente apresentava um elevado grau de artificialidade. “De urbanização? Sim, muita”, foi a resposta uníssona após uns instantes.
A paisagem costeira está, na verdade, pejada de construção. Dos restaurantes situados à beira do paredão à contínua fila de prédios virados para o mar. À semelhança do que sucede a quem entra em Matosinhos pela Foz.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/index.html
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16. Sean Penn: filme “O lado selvagem”
A história verídica que, nos anos 90, sensibilizou milhares de pessoas é, para o realizador de “O lado selvagem”, uma partilha necessária para um mundo ocidental onde o conforto é um dado adquirido.
JN | O que o encantou na história de Chris McCannless que o levou a querer fazer o filme?
Sean Penn | Esta é uma história que me tocou muito profundamente. Penso que é o desejo de desaparecer. E que parte de nós não parece ser capaz de lidar com isso e participar no Mundo. E, então, a ideia de desaparecer entre a natureza é uma ideia muito atractiva. Especialmente na juventude, fazê-lo não só como uma forma de purificação mas também como um rito de passagem para o mundo adulto, uma espécie de teste a nós próprios num mundo onde o conforto é cada vez mais uma garantia e um vício.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/index.html
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17.Aldeia para uma só família
O céu, o sol, a lua e a terra. Aqui tudo é nosso”, afirma, de sorriso rasgado na cara crespada pelo sol de Inverno, Elsa Maria Claro, a mãe da única família que reside em Aigra Velha, a 15 quilómetros da sede do concelho, Góis, em plena Serra da Lousã. Mulher de alma quente e de mãos frias, boas para produzir o queijo de cabra cuja venda garante parte do sustento da família, Elsa Maria diz viver num oásis.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/pais/aldeia_para_so_familia.html
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18. Geopark Naturtejo: À descoberta de aldeias perdidas
A chuva afastou as mais de 40 pessoas que participaram no último “Passeio a pé e de burro”, uma iniciativa promovida pela Geopark Naturtejo, ao longo de 13 quilómetros, em Vale Feitoso, na freguesia de Monfortinho, concelho de Idanha-a-Velha, que leva os caminhantes à descoberta de caminhos e trilhos de locais com uma história de muito séculos.
https://jn.sapo.pt/2008/02/03/pais/a_descoberta_aldeias_perdidas.html
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
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