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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sexta-feira, 22 de Maio de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Relator da ONU apela ao fim do investimento em biocombustíveis
O relator especial das Nações Unidas para o Direito à Alimentação, Olivier de Schuter, apelou, ontem, junto do Conselho dos Direitos do Homem da ONU, ao congelamento dos investimentos e das subvenções a favor da produção de biocombustíveis.
Uma tal decisão enviaria “um sinal forte” aos mercados e travaria a especulação dos géneros alimentícios, sustentou Schutter perante o Conselho, reunido em Genebra para debater as consequências da crise alimentar mundial sobre os direitos dos homens
https://jn.sapo.pt/2008/05/23/primeiro_plano/relator_onu_apela_fim_doinvestimento.html
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2. Transgénicos nãoresolvem o problema
Associações de industriais e ambientalistas contactadas, ontem, pela agência Lusa descartaram uma hipotética liberalização da utilização de organismos geneticamente modificados (OGM) como solução para o actual aumento dos preços dos bens alimentares.
“Não é a questão dos OGM que vai resolver o problema do aumento dos preços das matérias–primas”, disse o director-geral da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), Pedro Queiroz.
Para Pedro Queiroz, “o problema está nas matérias-primas, no comércio internacional, nas questões climáticas e também na especulação que existe nos mercados de futuros”.
“Não há propriamente uma adesão da indústria aos OGM. Pelo contrário”, disse o director-geral da FIPA, salientando que os industriais continuam a preferir as matérias-primas convencionais, porque “não vêem razão para utilizar produção tecnológica”.
Pedro Queiroz defendeu, contudo, a continuação da investigação na área da biotecnologia com vista a encontrar novas soluções seguras para a produção alimentar.
A indústria alimentar está receptiva à utilização de novas tecnologias, “desde que sejam comprovadamente seguras”, frisou, notando que, contudo, em Portugal ainda não há utilização regular de OGM. Pedro Queiroz referiu que “há alguns mitos” sobre os OGM, realçando que “o animal não vai ficar geneticamente modificado” por ter sido alimentado com transgénicos.
https://jn.sapo.pt/2008/05/23/primeiro_plano/transgenicos_naoresolvem_o_problema.html
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3. Os “biofuel” e a crisealimentar mundial
Muitas acusações têm vindo a ser feitas à utilização de produtos agrícolas alimentares na produção de combustíveis. Um alto responsável das Nações Unidas considerou, recentemente, tais práticas como “um crime contra a Humanidade”.
Ora é profundamente errado somar todas as situações e, simplisticamente, condenar o resultado obtido. De facto, pouco têm a ver entre si situações como a obtenção de etanol com base na cana-de-açúcar, como faz o Brasil, ou a partir do milho, como fazem os Estados Unidos da América. E menos ainda a utilização da colza, obtida em terrenos mais pobres, como fazem os alemães para produzir o chamado biodiesel.
https://jn.sapo.pt/2008/05/23/opiniao/os_biofuel_crisealimentar_mundial.html
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4. Custa explicar?
Manuel Correia Fernandes, Arquitecto
Caramba! Será assim tão difícil perceber que o “projecto” que a Tramcrone (TCN) “tinha” para o Mercado do Bolhão, destruía aquilo tudo? Essa de não perceber nada de desenho (de arquitectura) já não pega e para além do mais, há várias maneiras de lá chegar e todos os caminhos acertam bem no alvo pelos desenhos (que não deixam lugar a dúvidas), pelas palavras (que não colam à realidade), pelas contas (que não batem certo), pelas manobras (que já nem os próprios promotores entendem), pelas justificações (que são cada vez mais esfarrapadas), pelas promessas (que são cada vez mais inconsistentes) e, eu que sei lá, pela enorme trapalhada (escusada) em que os vários promotores já começaram a perceber que se meteram! Neste momento, passados que estão quatro meses sobre a constituição do movimento de cidadãos para defesa do património (material e imaterial) da região do Porto – Plataforma de Intervenção Cívica do Porto (PICporto) – constituído no dia em que muitos tomaram consciência do que se estava realmente a preparar para o Bolhão, a confusão entre os ditos “promotores” é geral e a sensação que agora se tem é que os ratos já começam a abandonar o navio com as desculpas da praxe e o tradicional atirar de responsabilidades para cima do vizinho como se, afinal, todos tivessem sido enganados! O espectáculo começa, porém, a ser triste: a SRU remete para a CMP, a CMP remete para a TCN, a TCN remete para o IGESPAR, o IGESPAR remete para os papéis, os papeis não existem, o projecto também não e o caos, esse ao menos existe e está instalado! E tudo porque houve meia dúzia de “esquerdistas” (onde é que já ouvimos isto?) que acenaram com meia dúzia de “fantasmas” (o Senhor Presidente do Conselho de Administração da SRU, pelo menos, vê-os!) a meia dúzia de comerciantes e mais uns quarenta e nove mil novecentos e oitenta e dois ingénuos que se deixaram enganar pelos ditos “fantasmas” (os tais do Senhor Presidente) e subscreveram uma petição com a qual, afinal, todos estão de acordo: peticionários e peticionados. Então porque esperam os retardatários para assinar? Porque é que, então, ainda anda a TCN “à procura de consensos” se, afinal, esses consensos já existem? Que não gastem mais tempo! É que, se o que há por aí, não são mais do que simples “fantasmas” criados por alguém (certamente de má-fé) para “alimentar a contestação” e para, malevolamente, nos infernizar a vida, então, vamos todos fazer coisas mais úteis e deixar em paz vendedores e compradores, do interior e do exterior do Bolhão e demais peticionários, que bem merecem e agradecem que, finalmente, os deixem viver em paz e sossego.
Será, então, assim tão difícil, dizer com toda a simplicidade e com toda a clareza, o que é que o “tandem” SRU/CMP/TCN pretende fazer no Bolhão? Que precisa de obras, ninguém tem dúvidas; que precisa de modernização, ninguém o nega; que precisa de uma boa gestão, ninguém põe reservas; que é um elemento chave para a reabilitação da Baixa, ninguém o questiona; que precisa de mais “animação” e novas valências, está claro; que é um “ícone” da cidade, está à vista; que é uma boa parte da alma do Porto, todos os sabem e sentem. E, então, 380 mil euros por ano (valor das rendas actuais) não dão para fazer tudo isto e muito mais? E se em vez dos 170 comerciantes no interior, tiver os 400 que já teve, a “renda” não sobe? E mesmo a actual, não pode subir se houver obras? Então, porquê tanto segredo? Que “negócio” andará por ali para que seja necessário tanto segredo? Custa assim tanto explicar?
https://jn.sapo.pt/2008/05/23/porto/custa_explicar.html
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5. Barragem deverá afundar 16 km da linha do Tua
A cota definitiva para a construção da barragem do Tua só vai ser conhecida no final deste ano, mas a EDP admite que a solução mais favorável será a dos 170 metros. Porque do ponto de vista global, pesando as consequências ambientais e sócio-económicas, é a que mais minimiza os impactes negativos. A linha do Tua ficaria com os últimos 16 quilómetros submersos, entre a foz e as proximidades da Estação de Santa Luzia, não afectaria as termas de Carlão nem a Adega da Brunheda, e o alagamento de vinhas no concelho de Murça ficaria reduzido a cinco hectares.Segundo documentos da EDP a que ao JN teve acesso, o Estudo de Impacte Ambiental, entregue há uma semana no Instituto da Água (INAG), apresenta como possíveis as cotas 170, 180 e 195. Esta última fazia parte da proposta que venceu o concurso de adjudicação do empreendimento. No entanto, a primeira solução é a que agrada mais aos autarcas dos municípios abrangidos.
https://jn.sapo.pt/2008/05/23/norte/barragem_devera_afundar_km_linha_tua.html
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6. Novas carruagens no final de Julho, outra estação da Avenida da República a partir de segunda-feira
A extensão da Linha D (Amarela) do Metro do Porto até à Estação D. João II, no topo da Avenida da República, em Gaia, entra em operação comercial na segunda-feira, segundo informou a empresa.
O novo troço vem prolongar esta via, desde a Estação João de Deus, actual términos desta linha, e a nova Estação D. João II, 715 metros a Sul, junto à Fundação Couto e ao cruzamento com a Estrada de Avintes (Avenida Vasco da Gama).
Esta 70ª estação do sistema fica situada na zona S8 do sistema intermodal Andante – a mesma zona de todas as restantes estações do concelho de Gaia – o que significa que a sua utilização não representa qualquer custo adicional para os clientes do Metro.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=0c949f6a98abe4ef8a4678260c186d77
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7. Câmara decide em Junho se faz referendo à total pedonalização da ponte romana
A Câmara de Chaves decide a 5 de Junho se realiza um referendo local para definir se a ponte romana, que a oposição socialista da autarquia local quer candidatar a Património Mundial, deve ou não ficar encerrada ao trânsito automóvel.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=39de7b037ffc614516839b552bb4ba01
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
https://groups.yahoo.com/group/pned/
Se quiser consultar os boletins atrasados veja
https://campoaberto.pt/boletimPNED/
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:
Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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