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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quinta-feira, 26 de Junho de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Japan Airlines testa carburante biocombustível de algas
A companhia nipónica Japan Airlines (JAL) vai realizar um voo de ensaio com um avião em que utilizará um biocombustível de algas junto do carburante habitual, informou o diário “Japan Times”.
Esta será a primeira prova deste tipo efectuada na Ásia no início do próximo ano com um Boeing 747-300 “Jumbo”, no qual um dos motores utilizará uma mistura de biocombustível, obtido à base de algas e plantas não comestíveis, junto ao combustível convencional para aviões.
Nos restantes três motores do avião será utilizado o carburante habitual para aviões.
Face à crise alimentar foi decidido substituir neste teste o biocombustível fabricado com arroz e outros alimentos por um criado a partir de algas e plantas não comestíveis, segundo o diário.
A companhia norte-americana Boeing assegurou que conseguiu obter a tecnologia necessária para produzir biocombustível de qualidade semelhante ao dos aviões.
Em Fevereiro, a companhia Virgin Atlantic realizou o primeiro voo do mundo efectuado parcialmente com biocombustível procedente de uma mistura de coco com azeite de Babassu (uma noz natural do Brasil), o que foi qualificado como um passo importante para o desenvolvimento de fontes renováveis de combustíveis para a aviação.
Também a companhia alemã Lufthansa se propõe atingir metas de protecção ambiental para reduzir em 25 por cento as emissões de dióxido de carbono em 2020 utilizando biocombustíveis.
https://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=961519
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2. Lâmpadas do futuro pouco usadas em Portugal
A nova geração de lâmpadas com um consumo de energia inferior a dois watts já está a venda e, se usada nos locais adequados das habitações portuguesas, permitirá um poupança geral de quase 5,6 milhões anuais de euros.
Embora a tecnologia das lâmpadas led ainda não permita o seu uso para iluminação mais exigente – zonas de leitura, cozinhas – uma estimativa feita pelo projecto Ecocasa da associação ambientalista Quercus calcula que, em média, a novo modelo de iluminação pode substituir quatro das lâmpadas existentes em cada habitação.
Um factor que facilita a substituição é o das novas lâmpadas já terem um casquilho idêntico às convencionais (incandescentes), pelo que basta substituir uma pela outra, sem necessidade de mais alterações.
Como a tecnologia está numa fase ainda pouco desenvolvida, a luz produzida só se adequa a zonas de passagem, como “halls” ou corredores, disse à agência Lusa uma responsável do Ecocasa, projecto que promove o uso racional de energia, a eficiência energética e as energias renováveis no sector doméstico.
Mesmo com o reduzido leque de utilizações, alargando os cálculos ao universo habitacional português, a engenheira do Ambiente Filipa Alves sustenta que o recurso aos “ledes” nos moldes adequados levaria à poupança de 47, 2 milhões de quilowatts/hora (kwh) por ano, quase a energia consumida num concelho como Bragança, com cerca de 35 mil habitantes, onde se consomem anualmente 48,5 milhões de kwh, de acordo com dados oficiais.
Traduzida em euros, esta poupança atingiria cerca de 5,6 milhões de euros anuais.
Além de um consumo quase nulo – as novas lâmpadas à venda ao grande público gastam de apenas um watt ou 1,5 watt – os “ledes” têm uma duração bastante superior às lâmpadas comuns (incandescentes) e até às designadas de baixo consumo (fluorescentes compactas).
Enquanto as incandescentes têm uma vida útil de 41 dias, se permanentemente acesas, e as lâmpadas de baixo consumo conseguem ficar acesas pelo menos 13 meses ininterruptamente, há “ledes” que duram mais de 27 meses consecutivamente ligados.
Questões tecnológicas ainda não ultrapassadas levam a que os “ledes” de luz branca (a mais procurada) sejam os mais caros e os de menos duração.
Num hipermercado de Lisboa, em meados deste mês a Lusa encontrou à venda “ledes” brancos por 12,99 euros, com uma duração anunciada de 6.000 horas consecutivas (50 dias) e um watt de consumo, enquanto os azuis ou vermelhos custavam apenas 5,99 euros, a que corresponde uma vida útil de 20.000 horas (dois anos e quase dois meses) e 1,5 watt.
Seguro é que os grandes fabricantes de lâmpadas não têm dúvidas em afirmar que a tecnologia led representa o futuro da iluminação, afirma Filipa Alves.
A investigação em curso, acrescenta, pode permitir a qualquer momento ultrapassar os obstáculos que ainda não permitiram massificar o seu uso.
https://jn.sapo.pt/paginainicial/tecnologia/default.aspx
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3. Grandes obras não caem
Na apresentação do relatório sobre Portugal da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE), o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, disse que “não está em causa reequacionar esses projectos [novo aeroporto, em Alcochete, e TGV].”
“O Governo tomou as decisões e não as tomou de ânimo leve”, acrescentou o governante, referindo que a escolha foi feita “em função da análise custo-benefício”.
Estas declarações do ministro das Finanças surgem no dia em que o relatório da OCDE sobre Portugal aconselha a que a decisão de investimento no novo aeroporto, em Alcochete, e TGV seja baseada numa análise “transparente” de custo-benefício e desde que sirva para promover a concorrência.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=45c48cce2e2d7fbdea1afc51c7c6ad26&subsec=&id=e8942fe3e2b3f7ae6ec5404fb8535c9b
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4. Póvoa de Varzim: Avenida Mousinho de Albuquerque reabre sábado
O arranjo urbanístico da Avenida Mousinho de Albuquerque será inaugurado sábado, numa cerimónia que contará com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita. A avenida passa a contar com um parque de estacionamento subterrâneo ao longo de toda a sua extensão, com capacidade para 500 viaturas. À superfície, as obras, que decorreram desde Outubro de 2006, criaram zonas arborizadas e de jardim, além de permitirem um redimensionamento dos passeios.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=9d1d21ddbd7b4177dc3f34fad47b8fd7
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5. TGV causa “alarme social”
(…)
Na altura, Carlos Lage defendeu que a melhor solução para a ligação ferroviária de alta velocidade com a Galiza seria a “construção de uma linha nova, em bitola europeia, entre Valença e o Aeroporto Sá Carneiro”.
A opção defendida pela CCDRN tem um custo estimado de 1,5 mil milhões de euros, dos quais 845 milhões para o troço entre Valença e Braga e 635 milhões para a ligação entre Braga e o Aeroporto Sá Carneiro, no Porto.
Esta linha, que inclui estações em Valença, Braga e no Aeroporto Sá Carneiro, além de um interface de mercadorias que permita a ligação à rede ferroviária convencional no eixo Braga/Nine, baseia-se na premissa de que a linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa terminará no aeroporto, o que ainda não foi assumido pelo governo português.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=4b6a85eb333e65bf850af8b597ef419d
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Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
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ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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