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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sábado, 31 de Maio de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Comboio histórico entre Régua e Tua transportou quatro mil passageiros em 2007
A 30 quilómetros à hora, a velha locomotiva a vapor vai percorrer os 46 quilómetros, que separam o Peso da Régua do Tua (concelho de Carrazeda de Ansiães), numa viagem que tem como paisagem predominante o rio Douro e as vinhas património mundial da UNESCO.
O passeio começa às 14h46 e termina às 18h05, sempre acompanhado de animação por um grupo de música e cantares tradicionais da região do Douro.
Segundo fonte da CP, os comboios históricos do Douro efectuaram 22 viagens e transportaram cerca de quatro mil passageiros em 2007.
A locomotiva a vapor, que foi fabricada na década de 20, do século passado, pelo construtor alemão Henshel, será acompanhada de carruagens históricas, recuperadas na sua traça original, com capacidade para 250 passageiros.
“Isto permite recriar um ambiente que faz lembrar as viagens dos inícios do século XX”, disse a fonte.
O comboio histórico já se tornou num cartaz turístico da região duriense permitindo aos turistas verem os painéis de azulejos da estação do Pinhão, retratando a vida das gentes do Douro.
Os comboios a vapor tiveram uma importância histórica determinante para o desenvolvimento da região do Douro, nomeadamente no escoamento do Vinho do Porto e na comunicação entre as localidades durienses.
Nas viagens que recomeçam sábado, e mediante condições climatéricas de excessivo calor – susceptíveis de gerar situações de perigo de incêndio por causa das faúlhas – a CP poderá optar por substituir a locomotiva a vapor por uma outra a diesel.
Os bilhetes custam 43 euros para adultos e 21.50 euros para crianças, dos cinco aos 12 anos, encontrando-se à venda em todas as bilheteiras da CP e operadores turísticos do Douro, desde 16 de Maio.
A partir deste ano, a aquisição de bilhetes nas agências de viagem também é possível através da reserva directa on-line no sistema de vendas daqueles operadores.
Com um bilhete do comboio histórico, os clientes da CP podem usufruir de condições especiais de alojamento nos Hotéis Régua Douro, Douro Park Hotel, Vintage House e Aquapura, bem como obter preços especiais no estacionamento na estação de Porto/Campanhã.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=c885ed6de01845c356a4cd9ec19ccc31
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2. Presidente promulga zonas ribeirinhas
A Câmara de Lisboa parece ter ficado satisfeita com a promulgação, ontem, pelo Presidente da República, do diploma que estabelece o regime jurídico do destino das zonas ribeirinhas. Autarquias do resto do país agradecem e continuarão o trabalho nessas áreas.
O Presidente da República, Cavaco Silva, promulgou ontem o decreto-lei que estabelece o regime jurídico do destino das zonas ribeirinhas, sem uso portuário e sem valor ambiental, a desafectar do domínio público hídrico, anunciou a Presidência.
Em comunicado divulgado ontem, a Casa Civil explica que a decisão de Cavaco Silva – que em Março devolveu o diploma ao Governo – se deveu ao facto de o novo diploma “dispor agora, entre o mais, que apenas as áreas sem utilização portuária e destituídas de valor ambiental relevante são passíveis de desafectação pontual”, e “não sistemática”, ressalva o documento, “do domínio público hídrico”.
Desta forma, o diploma agora promulgado por Cavaco Silva “constitui uma garantia do ponto de vista da salvaguarda do ambiente e de um adequado ordenamento do território”, acrescenta o comunicado.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=e09eed0b4015f5429839bb7241ddb1cb
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3. Porto, Matosinhos e Gaia
As praias do Porto e Matosinhos e as margens do Douro até 200 metros a montante da Ponte D. Luís são áreas actualmente sobre administração portuária que vão passar para a gestão autárquica com a concretização da intenção legislativa do governo. “Para o Porto de Leixões, as áreas de interesse portuário são as que começam no Molhe Norte e acabam no Molhe Sul”, afirmou Matos Fernandes, presidente da APDL, em declarações à Lusa, delimitando as zonas com interesse para a actividade portuária. A APDL, na sequência da intenção legislativa do governo, realizou um levantamento de toda a área que está sob a sua jurisdição, surgindo como zona de interesse portuário apenas o Porto de Leixões. O levantamento indica ainda a existência de áreas com interesse para a navegação, que poderão continuar a ser geridas pela APDL, como pequenos cais e molhes, o Porto de Pesca da Afurada, o Estaleiro do Ouro ou a Futura Marina de Gaia, entre outros. Como zonas sem interesse portuário surgem as praias do Porto e de Matosinhos e os jardins da Cantareira e do Calem, entre outros terrenos de menor dimensão e sem interesse significativo situados ao longo das margens do Douro desde a Foz até 200 metros a montante da Ponte D. Luís.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=1fe5d3e610b83f6b936f907dcbdae7b5
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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