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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Segunda-feira, 11 de Agosto de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Planta portuguesa estudada para controlar doença de Alzheimer
Investigadores portugueses concluíram que extractos de uma espécie
autóctone de salvia, muito presente nas serras d’Aire e Candeeiros,
revelam um “enorme potencial” como terapia para melhorar capacidades
cognitivas, funcionais e comportamentais em doentes com Alzheimer.
“Vários extractos da espécie de salvia que estudamos provocam
inibições bastante potentes de enzimas envolvidas na patologia de
Alzheimer”, disse à agência Lusa Amélia Pilar Rauter, directora do
Grupo de Química dos Glúcidos do Departamento de Química e Bioquímica
da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que lidera a
investigação com Jorge Justino, presidente do Conselho Directivo da
Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS).
Falta agora transformar esses extractos em princípios activos que
possam ser usados pela indústria farmacêutica, adiantou.
Para os investigadores, o grande potencial da descoberta reside no
seu baixo custo, na actividade biológica relevante e na ausência de
toxicidade, frisando que até o comum chá desta planta pode ser usado
como terapia na doença de Alzheimer.
A salvia, de que existem mais de 1400 espécies, é uma das plantas
aromáticas e medicinais usadas pela medicina popular um pouco por
todo o Mundo, tendo sido já isolados, em algumas espécies, princípios
activos associados à actividade cardíaca e antibacterianos, e,
noutras, com capacidades insecticidas e fungicidas.
A salvia miltiorrhiza é activa no combate às células cancerígenas dos
pulmões e é usada pela medicina chinesa para tratar diversas
patologias, incluindo a insónia, sendo ainda referido o seu
contributo para a diminuição do consumo de álcool.
Os extractos de salvia fruticosa, hortensis e officinalis são
conhecidos pela sua actividade anti-oxidante, tendo sido
experimentalmente demonstrado que extractos desta última espécie
revelam actividades anti-oxidantes, anti-inflamatórias e
hipoglicémicas e de aumento da capacidade de memorização, sendo usada
pela medicina chinesa para tratamento da doença de Alzheimer”,
referem os investigadores.
https://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1338523
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2. Auto-estradas implicam mais investimento do que o anunciado
Do pacote de nove concessões rodoviárias cujos concursos públicos
foram lançados pelo Governo, há já seis com as propostas das
concorrentes abertas e o resultado é um valor de investimento
proposto pelos concessionários claramente acima do anunciado pelo
Executivo. Na melhor das hipóteses, e se tivermos em conta apenas as
propostas mais baixas, as seis concessões ficarão cerca de 40 por
cento mais caras do que o anunciado pelo Ministério das Obras
Públicas.
Se somarmos os valores de investimento anunciados pelo Governo para
estas seis subconcessões [Auto-estrada Transmontana, Douro Interior,
Baixo Alentejo, Baixo Tejo, Litoral Oeste e Algarve Litoral],
verificamos que foi estimado um investimento de 1810 milhões de
euros. Se somarmos as propostas mais baixas das concorrentes,
verificamos que, no mínimo, o custo de construção inerente a essas
concessões atinge os 2578 milhões.
A disparidade entre os valores anunciados e aqueles que aparecem nas
propostas é explicado por uma “diferença de conceitos
relevante”: “enquanto o custo divulgado pelo Governo é o típico custo
de construção da via, a rubrica “custo de construção” apresentada
pelos concorrentes inclui quer o custo de construção da via, quer o
custo com equipamentos e expropriações”.
A mesma fonte acrescenta que os valores anunciados pelo Governo são
meras “estimativas realizadas de acordo com os projectos iniciais que
serviram de base ao lançamento dos concursos”, enquanto as propostas
dos concorrentes incorporam, também, todos os efeitos do risco de
construção.
Estes concursos foram lançados pela Estradas de Portugal (EP), sendo
ela quem vai arrecadar as receitas de portagem e remunerar os
subconcessionários pelo facto de disponibilizarem e manterem a infra-
estrutura. O Governo tem vindo a divulgar, nas concessões que já
foram adjudicadas e para as que estão em fase de análise de
propostas, qual deverá ser o esforço anual com estas rendas que vai
ser pedido à EP.
https://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1338493&idCanal=57
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por Maria Carvalho
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