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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quarta-feira, 27 de Agosto de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Gaia:Ácido contaminou afluente do Douro
As águas da ribeira de Jaca e do rio Febros, entre Vilar de Andorinho
e o Douro, não devem ser usadas até segunda-feira. Foram contaminadas
pelo ácido clorídrico derramado após o despiste de um camião cisterna
na A29. A Câmara de Gaia assegura que vai mandar a factura dos
trabalhos de limpeza das áreas afectadas para as empresas
transportadora e produtora. A Talco, proprietária do veículo
acidentado, “estranha” o facto dos efeitos só aparecerem mais de 24
horas depois do acidente e diz que aquilo que devia e podia fazer está
feito: a remoção do camião e a limpeza da via pública. Não conseguimos
ouvir a CUF/Químicos (produtora). O alerta à população foi feito pelo
vice-presidente da Câmara, Marco António Costa, em conferência de
Imprensa. No rio Febros, recuperado recentemente pela Autarquia e com
um porojecto de revitalização das margens candidato a fundos europeus,
o ácido matou peixes de espécies mais sensíveis – góbios, escalos e
pimpões. O produto tóxico levou à alteração do PH da água, que ficou
com elevados níveis de acidez. Um problema só detectado nas análises
de ontem e que desaconselha a utilização da água. “O ácido ter-se-á
depositado no fundo do rio, em zonas em que a água está mais presa e o
seu nível é mais baixo”, explicou o autarca. Os milhates de metros
cúbicos de água injectados durante todo o dia de anteontem para
aumentar o caudal e facilitar a diluição do ácido não resolveram o
problema. Que deverá manter-se até á próxima segunda-feira, preconizou
Marco António, baseando-se nas análises técnicas. A contaminação
afecta uma extensão de aproximadamente 7,5 quilómetros. Cerca de um
terço do rio Febros (cinco quilómetros), curso fluvial que atravessa o
Parque Biológico de Gaia, está interdito. A água não deve ser
consumida pelas populações nem dada os animais. Também se desaconselha
a sua utilização para a rega. Apesar do alerta, Marco António Costa
admitiu que as águas afectadas não são muito utilizadas. “Já avisámos
a Capitania para vedar a pesca que normalmente se faz na foz do
Febros”, acrescentou o vice-presidente da Câmara. Ainda assim, no rio
Douro, onde desagua o Febros, não se esperam grandes efeitos. Marco
António garantiu, ainda, que não há perigo para a rede de
abastecimento: “Não há nenhuma conduta de próxima nem é feita captação
ali”. “Até segunda-feira vamos fazer uma monitorização permanente”,
assegurou, referindo que o âmbito das análises vai ser alargado à
vegetação na envolvente do local do acidente e do Febros. Na
segunda-feira avançam os trabalhos de revitalização do rio. “A Câmara
já notificou as empresas, transportadora e produtora, informando que
vai pedir responsabilidades de carácter financeira pelos trabalhos que
terão de ser feitos”, reiterou o autarca, acrescentando que também a
GNR foi alertada para levantar o auto referente ao sucedido.
https://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1004441
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2. Póvoa de Varzim: Assoreamento na barra é um perigo para embarcações
Os pescadores estão preocupados com o assoreamento da barra poveira.
Dizem que a acumulação de areias no interior do porto de pesca está a
tornar-se perigosa para as embarcações e temem que, só quando
acontecer o pior, se tomem medidas.
“Há cinco meses que não temos a draga aqui no porto da Póvoa”, reclama
o presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar
(APMSHM).
José Festas lembra que o porto poveiro tem de ter constantemente uma
draga a retirar areia para que a circulação marítima das embarcações
de pesca se possa fazer em segurança, mas o certo é que há cinco meses
que a draga parou de trabalhar.
https://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=P%F3voa de
Varzim&Option=Interior&content_id=1004664
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3. Porto: Red Bull Air Race tira carros da Ribeira
A realização do Red Bull Air Race 2008, nos próximos dias 6 e 7 de
Setembro, vai obrigar a vários cortes de trânsito na zona da Ribeira
do Porto a partir da próxima semana. A corrida, considerada a Fórmula
1 dos céus, atraiu na edição de 2007 cerca de 600 mil pessoas às
margens do Douro, naquela que foi a primeira vez que a prova teve
lugar no Porto. Em comunicado, a Câmara anuncia que a circulação de
veículos e peões estará temporariamente interdita no tabuleiro
inferior da Ponte Luís I entre os dias 3 e 7 de Setembro. Nos dois
dias reservados à prova, sábado e domingo, o tabuleiro será encerrado
logo de manhã e apenas será reaberto às 18 horas.
https://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Porto&Option=Interior&content_id=1004672
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4. Ovar: Caminhar à luz das estrelas no Furadouro
Vai realizar-se, no próximo dia 13, mais uma Caminhada Nocturna Cidade
de Ovar, uma iniciativa da secção de pedestrianismo do clube AFIS
(Atletas de Fim-de-Semana) de Ovar em parceria com a Comissão de
Amigos do Furadouro e com o apoio da Junta de Freguesia de Ovar.
Trata-se da terceira edição daquela caminhada, desta vez inserida no
programa das Festas do Mar do Furadouro e que, a par de outras
iniciativas do clube AFIS de Ovar, terá por mote “Caminhar por uma
causa”.
https://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Ovar&Option=Interior&content_id=1004665
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5. Tua: Parafusos retirados da linha não afectam circulação
A Refer explicou ontem que os parafusos retirados por jovens da Linha
do Tua não ameaçam a segurança da circulação.
Fonte da Refer sublinhou que os técnicos da empresa que avaliaram a
linha onde descarrilou, sexta-feira, uma composição do Metro de
Mirandela, ‘não detectaram qualquer deficiência na infra-estrutura’,
No domingo, cerca de 40 jovens entregaram ao chefe da estação do Tua
vários parafusos «soltos» que recolheram à mão e que são, para o
grupo, o ‘símbolo da insegurança’, e da ‘falta de manutenção’, que há
na Linha do Tua.
A Refer negou ontem que haja maior insegurança na linha decorrente da
existência de parafusos (do tipo «tirefond») que podem ser retirados à
mão.
‘A quantidade de parafusos que os jovens entregaram não tem qualquer
significado em termos de segurança’, defendeu a fonte da Refer,
explicando que em cerca de mil metros de linha existem 10 000
«tirefond».
A Refer, sublinhou, faz diariamente uma inspecção com uma composição
que percorre toda a linha e que realiza reparações no momento. Além
disso, indicou ainda, a empresa realiza ainda operações de manutenção
diárias em troços da linha, em que os parafusos desapertados e
travessas danificadas são substituídos.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/artigo.asp?ed=1713&id=6&page=8
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urbanístico ou ambiental publicadas nas edições electrónicas do Jornal
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Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
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Selecção hoje feita por Paulo Araújo
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