[PNED] 26 DEZ INFO
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Um boletim de leitura rápida para a quadra.

Sexta-feira, 26 de Dezembro de 2003

1. Porto: Isabel Oneto não vê a acção da Imoloc como intimidação

Jornal de Notícias
Carla Sofia Luz
Parque da Cidade/ Gestão Urbana

Socialista demarca-se da posição de Paulo Cutileiro

“Não aceitámos o regime dos intocáveis”. As palavras da socialista Isabel
Oneto são a resposta à posição crítica, assumida, na passada terça-feira,
pelo vereador dos Recursos Humanos da Câmara do Porto, Paulo Cutileiro, após
o Executivo ter aprovado que o pagamento das custas judiciais, imputáveis a
Rui Rio, do pedido de indemnização da Imoloc, fica a cargo da autarquia.

2. Niza (Fora do Noroeste): População Afectada Pelos Fogos Tarda em Voltar
Aos Campos de Niza

Público
Autor Não Indicado
Fogos Florestais

No concelho de Niza, a população idosa que sobreviveu aos fogos sem
quaisquer haveres tarda em retomar a rotina dos dias anteriores ao inferno
que lhes devastou os campos. Fechadas em casa, algumas sozinhas e isoladas,
“as pessoas estão em baixo e sem esperança” e “perderam a razão de viver”,
constatam vizinhos e autarcas. TEXTO

3. Estarreja: Deputada acusa EDP de destruir ninhos

Jornal de Notícias
Autor Não Indicado
Conservação da Natureza/EDP

Uma deputada municipal de Estarreja acusou a EDP de mandar destruir ninhos
de cegonhas-brancas construídos em postes eléctricos do Baixo Vouga Lagunar,
zona de protecção ambiental, mas a empresa garante que apenas os transferiu
para locais mais seguras. Em declarações à Agência Lusa, a deputada Carolina
Pinho, eleita pelo PS no órgão deliberativo de Estarreja, disse que
apresentou uma queixa na GNR “contra desconhecidos”, mas admitiu que a EDP é
o alvo do protesto. A deputada municipal declarou-se”indignada” com o caso,
uma vez que 20% das famílias de cegonhas- brancas escolhe os postes da EDP
para construção dos seus ninhos.

4. Viana do Castelo: Esperança vive no Coutinho

Jornal de Notícias
Miguel Rodrigues
Polis/Gestão Urbana

Apesar da intenção da Câmara de demolir polémico edifício em 2004, moradores
acreditam que tal não irá acontecer. Melhor prenda seria poderem ficar nas
casas onde vivem. O Natal, além do seu simbolismo, é também uma altura em
que o desejo e o sonho tomam lugar no mais racional dos homens. Ontem,
muitas famílias seguramente sonharam ter uma nova casa onde morar. No prédio
do Coutinho, em Viana do Castelo, os 300 moradores pediram ao “menino” e ao
“Pai Natal” exactamente o contrário: a possibilidade de ficar a viver na
mesma casa.

Indemnizações podem atingir 50 milhões de euros

O Edifício Jardim, prédio de 13 andares, ficou concluído em 1976 e custou
650 mil euros. Com o tempo, o gigante viria a ficar conhecido por prédio do
Coutinho, adoptando o nome do “pai” da construção, Fernando Coutinho, de 86
anos. A demolição será a intervenção mais polémica prevista pelo programa
Polis de Viana do Castelo. Os responsáveis do projecto de requalificação
urbana afirmam que a intervenção urbanística não ficará concluída sem a
eliminação daquela intrusão visual. Se tudo correr como o previsto, a
demolição acontecerá ainda durante o primeiro semestre de 2004. Os 300
moradores do polémico prédio demonstraram sempre que não aceitariam a
decisão de ânimo leve.

INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:

Acima apresentou-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
urbanístico/ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e/ou Público.

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho. Em «Fora do Noroeste» podem
inserir-se notícias de outras regiões que possam apresentar interesse
como exemplo negativo ou positivo para situações equivalentes no Noroeste.

Selecção hoje feita por José Carlos Marques

Para os textos integrais consultar:

https://jornal.publico.pt/publico/2003/12/26/indice.html

https://jn.sapo.pt/eddia/eddia6.asp

ou as respectivas edições em papel.

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