José Carlos Marques
«No debate de 23 de Setembro sobre questões de ambiente e urbanismo realizado no ISEP, o Eng. Diogo Alpendurada, que teoricamente representava ali o candidato Rui Rio, fez referência ao facto de terem sido apenas três pessoas que desencadearam o movimento que conseguiu evitar que a Exponor fosse instalada nos terrenos do actual Parque da Cidade, o que teria impedido a criação deste,comentando que muitas vezes a Câmara precisa de ser acordada pelos cidadãos. Fiquei com a nítida impressão que o Eng. Alpendurada tinha assim sibilinamente manifestado uma opinião de incentivo ao movimento de contestação à transformação da Av. dos Aliados, embora obviamente não possa ter a certeza.
Uma cidadã presente enviou uma pergunta escrita à mesa, que infelizmente não houve já tempo para submeter a respostas, na qual perguntava como era possível que três pessoas tivessem conseguido aquele feito e cinco mil (afinal são já 6200) nem sequer conseguissem ser ouvidas no caso dos Aliados.
Aparentemente o actual presidente da CMP continua a não querer receber os cidadãos ligados a este movimento, o que não abona a favor dele (Presidente). Há uma maneira de conceber a democracia que acaba por ser uma forma de autocracia, e que é julgar que pelo facto de se ter sido eleito já se não tem o dever de auscultar, dialogar, procurar ouvir a população e as suas diversas correntes com predisposição para as entender e chegar a possíveis consensos ou processos de reflexão e amadurecimento das decisões.
Infelizmente não temos à vista no Porto (e em muitos outros locais) nenhum primeiro candidato com essa percepção da vida democrática.»
Em defesa do Jardim e Monumento da Rotunda da Boavista
PEDIDO DE INFORMAÇÃO À EMPRESA METRO DO PORTO S. A. E À CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO Colocado em 12...
0 comentários