No JN: «(…) Os protestos contra as obras de requalificação da Avenida dos Aliados e da Praça da Liberdade, no Porto, vão sair à rua. Depois das críticas ao projecto dos arquitectos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura terem inundado os blogues na internet e depois de terem chegado queixas à Assembleia da República, à Inspecção do Ambiente, ao Ministério Público e à Procuradoria-Geral, os contestatários marcaram uma concentração/manifestação para o próximo sábado, às 11 horas.
“Juntos na Praça da Liberdade, pela Praça da Liberdade”, apelam os organizadores do protesto público – em grande parte, os dinamizadores do blogue “Aliados”.
A notícia de que a empreitada de requalificação da Empresa do Metro está prestes a arrancar precipitou o movimento de contestação, desalentado com a falta de resposta das entidades oficiais. Uma das principais razões de queixa dos opositores do projecto é a retirada da calçada portuguesa dos passeios.
Os planos de Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura prevêem, entre outras alterações, a uniformização do piso na Avenida dos Aliados e na Praça da Liberdade passeios, faixas de rodagem e placa central serão em granito. Conforme o JN noticiou, a requalificação do espaço entre a Câmara Municipal e o Palácio das Cardosas (delimita a Praça da Liberdade) arranca dentro de dias e tem um prazo de execução de cinco meses. Se as datas forem cumpridas, em Março do próximo ano a “sala de visitas” da cidade estará completamente remodelada. Mesmo envolta em polémica.
“Fizemos várias diligências junto de vários organismos, mas sem conseguirmos obter resposta. As instituições oficiais parecem não estar interessadas em andar para a frente com o processo. Resolvemos passar para outro tipo de contestação, de forma a mostrar a nossa indignação”, explicou, ao JN, Paulo Araújo, esperançado que a mobilização para a manifestação seja substantiva.
Até porque a Empresa do Metro prepara-se para avançar com as obras no terreno. De acordo com fonte oficial daquela entidade, dentro de dias a empreitada vai arrancar. O desvio de trânsito necessário à concretização dos trabalhos já foi acertado com a Câmara Municipal do Porto.
Paulo Araújo garante que a manifestação prevista para sábado não significa que os contestatários deixarão de insistir com as entidades oficiais. O mesmo interlocutor assinalou, a propósito, que foram enviadas novas missivas ao Ministério Público, à Procuradoria-Geral da República e à Inspecção do Ambiente tentando saber quais os desenvolvimentos que as queixas sobre a empreitada tiveram. (…)»
Também saíu notícia sobre a concentração n’O Primeiro de Janeiro (mas termina de modo incorrecto, pelo menos na versão on-line)
mas a manif n deveria de ter sido antes de começarem a fazer as obras?
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