Os “lamentos e desabafos” de Souto Mouro no Público
«”A grande contestação que eu tive em Valença foi por fazer jardins. As pessoas dizem: Não precisamos dos jardins para nada, queremos é sítios para pôr os carros, porque os turistas têm que vir aqui, porque o comércio está mal, o que nós precisamos é de estacionamento. No Porto é ao contrário: se colocamos granito e tiramos os jardins, estamos feitos“.
Este foi um dos vários lamentos que se ouviram anteontem de Souto Moura a propósito das inúmeras polémicas de que tem sido alvo ao longo da sua carreira.
A controvérsia que se gerou na Cidade Invicta por causa da supressão de um jardim na Avenida dos Aliados no âmbito do projecto do metro mereceu várias referências por parte de Moura, que se queixa do facto de o arquitecto ser “um tipo mal visto”. “É o metro em que se cortam árvores, é o estádio [de Braga] que vai para a Assembleia da República, são as queixas no Ministério Público… Enfim, isto tem um lado muito cansativo”, desabafou. »
No Público -Local Porto de hoje, 28.11.05 (not on line)
Mas o jornalista do Público está parvo, ou a candidatar-se?
Controvérsia por causa de um jardim?
Será que a Avenida já foi requalificada pelos jornalistas do Público?
Mas o que é que o dito tem a ver c’as calças?
O que é que tem a obra de Valença e as suas circunstâncias a ver com os Aliados no Porto. Ao referir as queixas dos de Valença e do Porto como exemplos daquilo que o cansa fala como se no Porto estivesse a fazer o que os de Valença queriam para a sua cidade, estacionamento… Será?