«(…) O Prof. Siza e o Prof. Souto Moura com certeza vão deixar uma marca indelével no coração da cidade. Infelizmente, no meu humilde entendimento, não será uma marca prestigiante, mas uma marcada cicatriz que rasga parte da alma da Invicta.
Pelo menos no Porto sempre se debate a obra de Siza. Em Vila do Conde apenas se observa e resta-se resignado.
O tríptico (Praça H. Delgado, Aliados e Praça da Liberdade) não acabou por ser cinzelado na sua actual forma pela ‘mão’ do maior arquitecto do Porto “José Marques da Silva” ? Porventura, alguém quer ainda ser Maior que ele.»
Fernando Vilarinho comentando aqui.
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Mas então em Vila do Conde o Parque Urbano da cidade não ficou bem? A população não gosta?
Segundo pude ler no Diário do Minho
tratou-se «de um dos grandes eixos da intervenção do Programa Polis em Vila do Conde (…) um investimento de 3.300 milhões de euros. (…)»
Realmente já tinha ouvido umas criticas negativas relativamente à zona da beira-mar e a umas construções sobre as dunas.
Perdoem abordar a questão desta forma mas há alguma notícia positiva das vossas (nossas) pressões?
E tu… desse lado. O que és?
https://sal-portugal.blogspot.com/2005/12/e-tu-desse-lado-o-que-s-ii.html
Sal de Portugal – JAC
Boa pergunta! Notícia por parte das entidades a que nos dirigimos? Para já a única resposta concreta é o relatório final da Comissão Parlamentar da Educação Ciência e Cultura que acolheu e discutiu a nossa petição. Amanhã pensamos publicar esse relatório final. Mas não temos nenhuma informação resultante ddo seu envio para a Inspecção-Geral da Administração do Território (IGAT), nem do andamento das queixas enviadas para o Ministério Público ! Provavelmente somos apenas mais processo um importante no meio de outros, também importantes. Aguardemos por melhores notícias! A melhor de todas seria não continuarem com a destruiçãoe claro está repararem os danos feitos. É isso que pretendemos.
Escrevo esta notinha a propósito do comentário, nos Aliados, ao que o nosso Siza andou a fazer na Póvoa recentemente, a cobro e às custas do programa POLIS, que admito ainda não conhecer.
No entanto, quanto a otros cinzentismos, há a marginal de Leça da Palmeira onde os utilizadores imploram por mais um pouco de iluminação para a noitinha, umas arvorezinhas para a sombrinha, e talvez, se não for muito incómodo, uns banquinhos para aliviar as pernas e dar dois dedos de conversa. A resposta a esta última súplica é que, se já têm o murete o que é que querem mais? E o facto de terem que ficar de costas para a praia, o mar e o pôr-do-sol, sem encosto para os costados e à mercê das carícias do astro rei não derrete o artista!
Se insistirem, ainda ouvem um irrefutável argumento do tipo do que levou à aniquilação dos jardins dos Aliados: Nos Campos Elísios, na civilizadíssima Paris, também não há canteiros! Tomem lá!
Alexandre BG
Luanda.
Em resposta breve às obras do Prof. Siza Vieira em Vila do Conde, o problema do Parque Urbano da cidade é semelhante à marginal de Leça (pouca luminosidade). De noite ninguém se arrisca a passar por lá. Aliás pode observar um comentário mordaz aqui:
https://oantivilacondense.blogspot.com/2005/10/siza-vieira-no-vaticano-histria.html
Relativamente à Marginal existem vários problemas, sendo de relevar a separação entre a via automóvel e a via pedestre que é quase imperceptível e como tal muito, muito perigosa.