«Requalificar o espaço da Avenida? Fazer regressar os bonitos candeeiros de ferro que foram substituídos pelos horrorosos postes de rotundas? Restituir à Praça a dignidade da sua placa central que, aos poucos, passou a uma nesga ovóide e vergonhosa? Acabar com as patológicas travessias de peões e resgatar a Praça para as pessoas? Substituir o túnel dos Congregados, retrato de uma sociedade que despreza os direitos dos deficientes à mobilidade? Acabar com o estacionamento selvagem de automóveis, e de autocarros a fazer horas? Transformar o espaço em redor da estátua de Garrett num sítio aprazível, com bancos (mas não de pedra), lagos, etc.? E mais coisas positivas? Sim, totalmente de acordo.
Agora que requalificadores promovidos a proprietários da História, em nome da transformação, abastardem as nossas referências e trapaceiem os nossos símbolos é um exercício absurdo de agressão à cidade. Com o visto do IPPAR!
E o pior ainda está para vir, quando os requalificadores impuseram que das Cardosas à Câmara é Praça e tudo seja liberdade! E morra, de vez, a Avenida. É preciso ter desaforo! » Helder Pacheco aqui
(em cima) Praça da Liberdade – meados séc. xx
(em cima) Praça da Liberdade – postal 1920
“Praça da Liberdade”, que nesta altura se chamava Praça de D. Pedro, em finais do séc. XIX. (foto já aqui publicada).
Concordo com quase tudo, excepto com os candeeiros de ferro À moda antiga. Pelo menos os convencionais. Esse tipo de candeeiro desperdiça imensa energia, pois envia luz para todos os lados (360 graus) quando sé é necessária luz no chão. 🙂 É preciso ter em atenção que a poluição luminosa custa aos bolsos de todos e não só (para mais informação sobre a poulição luminosa ver: https://astrosurf.com/nc/pol_luminosa/pol_luminosa.html )
De resto, até concordo. 🙂
bom 2006!
coragem, nao desanimem-acho que os portuenses nao nos vao desiludir e vao fazer sentir a sua indignacao relativamente ao que esta a acontecer
No final do séc. XIX não havia a Pr da Liberdade, mas sim a Pr de D. Pedro que era uma coisa completamente diferente. Aliás a abertura da Av. dos Aliados que destruiu o enquadramento da Pr D. Pedro, fo juntamente com a abertura da Avenida da Ponte, a maior destruição do património da cidade do Porto. A esta lista poderemos também acrescentar a demolição dos vários conventos do centro da cidade nomeadamente o de S. Bento da Avé Maria.
José Manuel
Tem toda a razão o nome era outro, esqueci-me das aspas e vou corrigir. E antes de se chamar Praça de D. Pedro tinha o nome de Praça Nova. Se seguir o link que indico poder-se-á ler alguma informação sobre a estátua de D. Pedro: a sua origem, o preço, a data em que foi instalada na Praça, etc.
«A actual Praça da Liberdade designou-se primitivamente por Casal ou Lugar de Paio de Novais, Sítio ou Fonte da Arca, denominando-se, mais tarde, por Quinta, Campo ou Sítio das Hortas. Foi ainda Lugar ou Praça da Natividade, Praça Nova das Hortas, Praça da Constituição e de D. Pedro IV e, mais recentemente, Praça da República. (…)»
(in “Nota Histórico-Artistica” da Praça e da Avenida que “estão” em vias de classificação desde 1993, no site do IPPAR)
Força pessoal