«Fez-se luz nos Aliados com direito a banhos por Carla Sofia Luz e Hugo Silva, Alfredo Cunha no Jornal de Notícias
Fonte instalada junto dos Paços do Concelho é uma das principais novidades na Avenida dos Aliados (…)
A nova Avenida dos Aliados está pronta. “Está mais ampla, mais aberta e preparada para receber grandes eventos”, sintetizou Rui Rio, que agora quer ver os passeios laterais encherem-se de esplanadas. Nesse sentido, a autarquia vai isentar os estabelecimentos das taxas de esplanada em 2006 e 2007 e à próxima reunião de Câmara vai uma proposta com outros incentivos.
“É a sala de visitas do Porto, onde se reúne a cidade”, reiterou Siza Vieira, explicando a opção pelo “piso duro” em vez dos espaços verdes e relvados, permanentemente “espezinhados”.
As críticas? “Ainda me lembro do tempo em que as coisas não podiam ser discutidas”, observou o arquitecto, considerando que o “debate é saudável”, mas referindo que “a utilização do debate é que já não é tão saudável”.
Sem os canteiros e o jardim na placa central, a requalificação não gera consensos. Durante a manhã, enquanto os operários faziam os últimos ajustes, algumas pessoas aproveitavam o espaço livre de máquinas para deitar o primeiro olhar aos Aliados renovados. Assim fez Alfredo Azevedo, deixando o diagnóstico conformado perante a mudança.
“Ficou mais operacional e prático. Não está tão bonito como era antigamente com os jardins. A gente olhava por aí acima e via um tapete verdinho. Dava um aspecto de frescura. Agora, como é só pedra, dá um aspecto de calor”, confidencia Alfredo Azevedo, que, entre as árvores no passeio alargado da Praça da Liberdade, está certo de que só se pode olhar para a frente. “Não adianta gostar mais da praça antiga. Não perguntaram a opinião e agora já está feito”, acrescenta. » (continuar a ler)
Expliquem-me como se eu fosse muito burro:
o debate é saudável … a utilização do debate é que já não é tão saudável…
Também fiquei com essa frase a “badalar”…
Eu, o que achei pouco saudável foi o “desuso” do debate, na prática ignorado pelas entidades responsáveis.
Ora se “os espaços verdes e relvados” eram “permanentemente espezinhados”, como diz, como acha que vai ser tratada a tal fonte «tipo tanque»? A ver vamos…
M.R.L.