No dia 28 de outubro de 2010, reunimos algumas pessoas (Aurora e José Junqueira, Ana Aguiar, Anabela Gonçalves, Sara Esteves, Fernando Pinto, José Carlos Marques), interessados nos temas cidade-campo, tal como aliás estão interessados outros que não puderam estar presentes desta vez mas já estiveram antes, como o Manuel Rodrigues e o Vitor Silva.
Além desse tema, tencionávamos debater outras linhas de trabalho ou grupos em formação na Campo Aberto, nomeadamente Ambiente Urbano e Árvores e Arborização. O resultado foi, como verão adiante, a formação, temporariamente, de um grupo único que inclui aquelas três linhas, sob a designação de Grupo de Programação e Iniciativa – GPI. Posteriormente, quando oportuno, as diferentes linhas de trabalho poderão autonomizar-se em grupos ou subgrupos próprios.
Essa aglutinação justifica-se dada a sobreposição parcial das três linhas de trabalho (ambiente urbano, árvore e arborização, e cidade campo).
Falámos de múltiplos assuntos, desde a revisão do PDM do Porto a quintas pedagógicas, desde os Embaixadores da Floresta às hortas urbanas, desde o plantio de árvores aos jardins comestíveis, desde a disponibilização de um terreno em Gaia para cultivo por um dos presentes até às Cidades Verdes, ou e-sítio do mesmo nome. Foi um pouco «partir pedra». Houve no entanto algumas conclusões ou decisões firmes.
Uma delas, nascida no âmbito da linha de ambiente urbano, foi a de constituir gradualmente um roteiro de logradouros, quintais, hortas urbanas em cultivo e outros espaços livres no Porto e, mais tarde, talvez, toda a zona metropolitana, que possa servir de base a uma visita, ou a várias visitas, a esses locais. Dadas as caraterísticas dos cultivadores urbanos e da sua vontade de partilhar experiências e interesses, comprovada já em direto pela Sara Esteves, os grupos visitantes deverão ser sempre relativamente pequenos (o conceito de «pequeno» não foi aprofundado… Talvez 8 a 10 pessoas de cada vez?).
Cada visita pode por sua vez servir para burilar e aperfeiçoar o roteiro já existente quando da primeira, o que pode ser feito igualmente (e deve, talvez) entre duas visitas. Ou seja: não é necessário esperar por um roteiro exaustivo para iniciar as visitas, bastará ter para começar um roteiro com alguns locais comprovadamente interessantes e disponíveis.
Como concretizar esta ideia? Bem, para já decidiu-se que, para evitar a multiplicação de reuniões, fôssemos trabalhando via email, através do processo de resposta a todos os destinatários de uma mensagem. Assim, venham daí essas ideias e informações precisas para se começar a elaborar o referido roteiro (ou para: contacto@campoaberto.pt)! No qual podem ser integrados espaços, como a Companhia Aurifícia, cujo destino à luz do PDM atual (uma UOPG) pode levantar esperanças… ou inquietações.
O Fernando Pinto trouxe para partilhar com o grupo a ideia de juntar três a quatro pessoas para contactarem o projeto Cidades Verdes, que nos expôs, tendo referido o e-sítio respetivo, a cargo de Manuel São Simão. Este oferece a possibilidade de cultivar na Maia, com base em pequenos talhões, um terreno de 1000m2. A proposta do Fernando vai no sentido de trabalhar apenas um pequeno talhão desses, mas em grupo, por forma a existir incentivo mútuo e colaboração de esforços.
Outras ideias ficaram por desbravar. Terão que ir esperando a sua hora…
Abordou-se por fim a forma de prosseguir este grupo presencial. Alguns eram favoráveis a encontros presenciais pelo menos quinzenais. Outros foram de opinião que esses encontros deveriam ser intercalados por períodos superiores a um mês. Ficámos de refletir sobre isso.
Algo de intermédio, um encontro em média mensal, talvez possa ser um compromisso aceitável. Se esta ideia tiver bom acolhimento, convocar-se-ia uma reunião destas para o final de novembro.
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