[PNED] Boletim 16.08.2005
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Segunda-feira, 15 de Agosto de 2005
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1. Há vinte anos que não morriam tantos bombeiros
país
Os meses de Janeiro a Agosto são já suficientes para colocar
2005 entre os anos mais negros para os bombeiros portugueses, sendo
necessário recuar duas décadas para encontrar um saldo tão negativo em
número de vítimas mortais – oito até agora – e feridos graves no combate
directo ou indirecto a incêndios florestais

https://jn.sapo.pt/2005/08/15/em_foco/o_com_mais_mortos_ultimas_duas_decad.html

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2. Comissão tenta evitar ciclopista
Tâmega

A Comissão de Defesa da Linha do Tâmega anunciou ontem que vai accionar uma
providência cautelar para impedir o início da construção da ciclopista que
as quatro autarquias da região pretendem construir naquela ferrovia
desactivada. A Linha do Tâmega foi desactivada entre Amarante e Arcos de
Baúlhe em Janeiro de 1990, na sequência de um protocolo assinado anos antes
entre a CP e as autarquias da região. Desde essa altura, a comissão tem
lutado pela reactivação, salientando a sua importância para o
desenvolvimento económico da região e para a mobilidade das suas populações.
Alfredo Gonçalves, um dos membros da comissão, explicou que as
contrapartidas assumidas na altura pela administração central nunca foram
assumidas, nomeadamente a variante rodoviária Amarante – Arcos de Baúlhe e a
criação de carreiras de autocarros para servir populações que ficarem sem
serviço ferroviário. Reunida sábado com a Comissão de Defesa da Linha do
Tâmega, a população de Lourido decidiu lançar um abaixo-assinado exigindo as
contrapartidas a que têm direito, que no final será entregue à Câmara de
Celorico de Basto. A comissão reuniu-se há cerca de um ano com responsáveis
da anterior secretária de Estado dos Transportes, que lhe comunicaram,
segundo Alfredo Gonçalves, que “nenhum dos protocolos assinados entre a CP
ou a REFER e as autarquias teve autorização do Governo, pelo que são
ilegais”.
Com base nesta argumentação, a comissão vai accionar uma providência
cautelar no sentido de impedir o início da construção da ciclopista
anunciada para o troço desactivado pelos quatro municípios envolvidos –
Amarante, Celorico, Mondim e Cabeceiras de Basto.

https://jn.sapo.pt/2005/08/15/pais/comissao_tenta_evitar_ciclopista.html

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3. Nova passagem pedonal na A28 em Novembro
matosinhos

Construção da estrutura está em marcha, junto ao nó de Leça da Palmeira
Servirá de alternativa a túnel que passa sob a via

https://jn.sapo.pt/2005/08/15/grande_porto/nova_passagem_pedonal_a28_novembro.html

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4. Metro em Gondomar, já!

Dois ou três dias a residir em Gondomar seriam suficientes para convencer o
ministro
por jorge vilas jornalista

https://jn.sapo.pt/2005/08/15/grande_porto/metro_gondomar_ja.html

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5. Aves são pólo de atracção da área protegida
esposende

Ambiente Ausência de fogos permitiu a normalidade nos hábitos dos animais
Escolas envolvidas em projectos de preservação

https://jn.sapo.pt/2005/08/15/minho/aves_polo_atraccao_area_protegida.html

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6. Nova vaga de emigrantes

Se uma região não consegue evitar a sangria de ver a sua gente emigrar, algo
vai muito mal
por joão albuquerque director-geral da associação comercial e industrial de
barcelos

https://jn.sapo.pt/2005/08/15/minho/nova_vaga_emigrantes.html

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7. Processo conturbado
Porto

No início da década de 90 foi anunciada a decisão de avançar com a
construção do Centro Materno-Infantil (CMI) do Norte, no Porto. Depois de
vários impasses e quase 10 anos volvidos, o principal problema residia no
realojamento das cerca de 150 famílias do Bairro e Parceria e Antunes, um
terreno junto à Maternidade Júlio Dinis para onde estava prevista a
construção do novo equipamento. Em 2000, a Câmara do Porto e o Ministério da
Saúde acabaram por assinar um protocolo que atribuía à autarquia a
responsabilidade dos realojamentos, competindo à Administração Central
assegurar a demolição dos imóveis. O processo, no entanto, esteve longe de
ser pacífico. As 90 casas que compunham o Parceria e Antunes estavam em
avançado estado de degradação, mas os fortes laços de vizinhança faziam os
inquilinos reivindicar um realojamento em conjunto.

Pagamento
A situação acabou por ficar resolvida, com a maioria dos moradores a ser
realojados na Nova Urbanização da Pasteleira, apesar de mais tarde começarem
as queixas sobre a falta de segurança naquele bairro.
Com as habitações demolidas, estava pronto para ser iniciado o processo de
construção do CMI, mas em 2003 o então ministro da Saúde, Luís Filipe
Pereira, muda de opinião e transfere a construção do equipamento para junto
do Hospital de S. João. Nessa altura, Rui Rio, reivindicou a devolução do
terreno junto à Maternidade Júlio Dinis, tendo ainda conseguido que o
ministério custeasse a construção do novo Bairro de Parceria e Antunes. Mas
nem agora o processo está a salvo de polémicas. Correia de Campos, actual
ministro da Saúde, já disse que não ia pagar o “negócio pouco claro”
realizado com a autarquia, pelo seu antecessor. Resta saber como vai acabar
a história…

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=1b7b32413c668da987509d97ddcb94f4

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Selecção hoje feita por Alexandre Bahia

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