[PNED] Boletim de 7/IX/2005
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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Quarta, 7 de Setembro de 2005
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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Destaque: Ippar aponta falhas na obra dos Aliados
por Andrea Cunha Freitas
Público Local-Porto
O facto de persistirem ainda “diversos atravessamentos
perpendiculares” ou a opção de substituição do calcário por granito
nos passeios são algumas das soluções previstas na obra de renovação
urbana da Avenida dos Aliados que o Instituto Português do Património
Arquitectónico (Ippar) questiona no parecer favorável à intervenção.
[Recorde-se que o Instituto aprovou a obra de “inserção urbana”
quando esta já estava em curso.]
As reservas expressas pelo instituto não justificaram, no entanto, o
chumbo do projecto de Siza Vieira e Souto Moura. De acordo com o
parecer do Ippar, divulgado ontem pelo movimento que contesta a
intervenção, em https://avenida-dos-aliados-porto.blogspot.com, a
chegada do metro e a construção de uma estação na Avenida dos
Aliados “criou, em boa hora, a oportunidade de ser reequacionado todo
o arranjo urbanístico deste espaços que se encontram degradados, seja
do ponto de vista urbanísitico, seja do ponto de vista da sua
utilização social”. O texto, assinado pelo chefe de Divisão de
Salvaguarda, Miguel Rodrigues, refere também que a proposta de Siza
Vieira e Souto Moura “pretende resolver alguns dos problemas
observados, através do reforço do carácter da alameda do conjunto
Praça da Liberdade-Avenida dos Aliados”. No entanto, e apesar do
reconhecido esforço em impor nesta área uma “maior qualidade,
homogeneidade e coerência”, o Ippar nota que “ainda permanecem
diversos atravessamentos perpendiculares à avenida que poderiam,
eventualmente, ser evitados”.
Quanto à substituição do calcário por granito nos passeios, o parecer
enumera uma série de possíveis inconvenientes, mas acaba por ceder e
aceitar a opção. Assim, o Ippar admite que esta proposta para a
calçada não é “obviamente uma solução pacífica” e considera ainda
que “constitui, efectivamente, motivo de reflexão, já que a sua
utilização confere aos espaços uma luminosidade que agora se vai
alterar radicalmente, devendo, portanto, ser devidamente
equacionada”. “Consiste, no entanto, numa opção de base dos
projectistas, indispensável à coerência do presente projecto e que
portanto se julga ser de aceitar”.
[Em contrapartida, a segunda parte do parecer técnico em que se
baseou a decisão do IPPAR, da responsabilidade do Arquitecto Amândio
Dias, duvida justamente da “homogeneidade e coerência” que se afirma
na primeira parte: «Se a opção do projecto passa par uma solução de
alameda e afirmação de avenida através do reforço de um eixo, opção
essa aceitável, então alguns aspectos poderiam ser ponderados no
sentido de conferir maior coerência a essa opção uma vez que se
afigura que a individualização dos espaços se mantém. A manutenção
dos múltiplos cruzamentos rodoviários da nova placa central conduzem
inevitavelmente à manutenção do seccionamento do espaço, aspecto bem
patente na planta e nos perfis apresentados. Acresce ainda que a
preservação das características actuais da praça Humberto Delgado, a
introdução de um elemento escultórico de água e a nova arborização
reforçam essa individualização.»]
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1. Metro leva Mário Lino a Comissão no Parlamento
O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, vai ser ouvido na
Assembleia da República. A decisão unânime foi tomada, ontem de
manhã, na Comissão Parlamentar das Obras Públicas, Transportes e
Comunicações. Antes das eleições autárquicas, só o governante
prestará esclarecimentos. O aumento do custo do projecto, a
indefinição sobre o necessário financiamento para o desenvolvimento
da rede (nomeadamente as linhas da segunda fase) e a retenção das
verbas (12 milhões de euros), inscritas, este ano, no Programa de
Investimento e de Despesas de Desenvolvimento da Administração
Central, levaram os deputados a convidar Mário Lino para debater a
situação do Metro do Porto.
https://jn.sapo.pt/2005/09/07/grande_porto/metro_leva_mario_lino_a_comi
ssao_par.html
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2. Linha Amarela vai abrir “coxa”
Sobre a estação de metro de Salgueiros (Porto) ainda há um pedaço da
bancada do defunto estádio de Vidal Pinheiro. Ainda por lá estão,
também, os postes de iluminação que pouco iluminavam o relvado. O
cenário é de confusão, de obra inacabada. Um exemplo paradigmático a
Linha Amarela deverá abrir no dia 17, mas a empreitada continuará
longe do fim. As obras de inserção urbana continuarão por mais meio
ano.
Se no subsolo as coisas estão prontas, à superfície a situação é bem
diferente. Marquês, Aliados e S. Bento são alguns dos locais
emblemáticos do Porto onde continuarão as obras. Entretanto, junto ao
Hospital de S. João a situação continua incerta. A polémica em torno
do enterramento (ou não) da linha junto à unidade de saúde permanece
dependente de uma decisão governamental. De tal forma que a Linha
Amarela vai abrir “coxa”. Deveria terminar, precisamente, nas
imediações na entrada do Hospital de S. João, mas, por ora, fica-se
pela estação do Pólo Universitário (à Faculdade de Medicina
Dentária).
Também do lado de Gaia o metro arranca incompleto. A linha vai
terminar, por enquanto, junto à Câmara Municipal.
https://jn.sapo.pt/2005/09/07/grande_porto/linha_tera_mais_seis_meses_o
bras_apo.html
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3. Memorial de Távora votado ao abandono
A sua “última e mais moderna” obra no Porto. A Casa dos 24, na Sé,
era assim definida pelo projectista Fernando Távora, que faleceu no
passado sábado. O arquitecto desenhou o edifício-escultura à imagem
da torre medieval, que acolheu a primeira sede dos Paços do Concelho,
mas hoje é o espelho do abandono. Concluída há mais de três anos, as
portas de bronze permanecem fechadas, face à incapacidade da Câmara
do Porto em conceder-lhe uma utilização, ficando à mercê da
deterioração e do vandalismo.
https://jn.sapo.pt/2005/09/07/grande_porto/memorial_tavora_votado_aband
ono.html
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4. PDM de 93 suspenso por 150 dias
Todos os projectos que deram entrada na Câmara do Porto e que não
estejam de acordo com o novo Plano Director Municipal (PDM) aprovado
pela Assembleia Municipal no passado 2 de Junho vão ficar suspensos.
Foi esta a solução encontrada pelo vereador do Urbanismo, Paulo
Morais, perante a ameaça da entrada em vigor do PDM de 1993, devido
ao facto de as Medidas Preventivas terem ontem caducado. Em causa
está o facto de o novo plano de gestão urbanística da cidade ter
sofrido diversos atrasos, e, por isso, continuar a aguardar a
ratificação do Governo e posterior publicação em «Diário da
República».
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=3e23a4c1ac90
d2a159f474e957124740
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5. Parque de Avioso pode ser embargado
O Parque de Avioso, que a Câmara Municipal da Maia pretende abrir ao
público esta semana, pode vir a ser embargado pelo Ministério do
Ambiente. A autarquia realizou intervenções em área da Reserva
Ecológica Nacional (REN), mas não desencadeou o processo necessário
para poder intervir nos três ribeiros que atravessam o parque. O
curso de um dos ribeiros, que tem origem na Trofa, foi interrompido
por um tanque com paredes em granito; a nascente de outro dos
ribeiros, situado junto à EN 318, foi coberta pelo parque de
estacionamento que fica na entrada principal.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=200773d6873b
b9d8cc8e2433492f4600
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6. Município coloca desenhos e textos sobre património nos sacos de
pão
A Câmara de Guimarães vai amanhã colocar desenhos e gravuras de
monumentos locais nos sacos de pão, assinalando o Dia da
Solidariedade das Cidades Património Mundial, disse ontem fonte do
Município. Segundo a fonte, os recipientes de papel que envolvem o
pão comprado em padarias passam a conter desenhos e textos
explicativos de alguns dos locais e monumentos mais emblemáticos do
património da “cidade-berço”. Para levar o património a casa dos
cidadãos, o Município diz ter “recrutado um grupo de jovens artistas
plásticos que elaboraram alguns retratos dos locais mais emblemáticos
de Guimarães”.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=c9963981b9c4
c804a1555da0aac0ca15
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7. Agenda 21 para todos os alunos
Cerca de 1100 alunos do Agrupamento de Escolas de Aveiro vão receber
o Guia Infantil da Agenda 21, um trabalho que tem vindo a ser
desenvolvido pelos professores, pais e representantes da ASPEA
(associação ligada ao ambiente). O objectivo desse guia é
sensibilizar os alunos do 1º ciclo para a educação ambiental, tendo
em conta os princípios que constam da Carta da Terra.
https://jn.sapo.pt/2005/09/07/centro/agenda_para_todos_alunos.html
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e de O Primeiro de Janeiro (em um ou vários dos citados,
não necessariamente em todos).
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto
(telefax 229759592 Apartado 5052, 4018-001 Porto), e está aberta a
todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente
entre o Vouga e o Minho.
Selecção hoje feita por Maria Carvalho
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